Petrobras inicia processo de novo follow-on da BR Distribuidora

A Petrobras (PETR4) já iniciou o processo da oferta subsequente de ações (follow-on) da BR Distribuidora (BRDT3). A estatal pode vender as ações remanescente que ainda detém da companhia distribuidora. As informações foram publicadas inicialmente pelo jornal “Valor Econômico”.

Em 2019, a Petrobras vendeu parte da sua participação na BR, abrindo mão do controle da companhia, mas continuou com uma fatia de 37,5%.

Com o preço de fechamento da última quarta, a R$ 28,44 na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), a participação atualmente vale cerca de R$ 12,42 bilhões. Desde a primeira oferta em julho do ano passado, as ações da distribuidora apresentaram uma valorização de aproximadamente de 16%.

Petrobras prevê realizar follow-on em meio a outras ofertas

O follow-on de ações da própria Petrobras, para a vendas dos papéis em posse do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no montante de R$ 23 bilhões, também já está em tramitação.

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A precificação está prevista para o dia 4 de fevereiro, data em que será definido também o preço das ações da oferta pública inicial (IPO) da empresa de tecnologia Locaweb.

Com a faixa média indicativa das ações pelo valor de R$ 14,25 a R$ 17,25, conforme o prospecto preliminar divulgado na última terça-feira (14), o IPO deve movimentar R$ 943,9 milhões. Ao todo, serão ofertadas aproximadamente 33,3 milhões de ações da Locaweb na oferta primária e 26,6 milhões na oferta secundária.

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Um dia antes, está agendada a precificação do IPO da incorporadora Mitre Realty. A faixa indicativa da oferta é de R$ 14,30 a R$ 19,30 por ação. Considerando o preço médio da faixa, pode levantar R$ 763,6 milhões.

Refinarias chamam atenção de estrangeiros

As cinco principais refinarias da Petrobras que estão à venda vêm chamando atenção de grupos internacionais, petroleiras, fundos de investimentos e empresas brasileiras do setor de distribuição de combustíveis. O prazo para a apresentação de propostas é até o dia 5 de março.

No Brasil, o grupo Ultra e a Cosan (sócia da Shell na distribuidora Raízen), que atuam em diversos setores da área energética, disputam algumas das unidades da Petrobras. As principais são:

  • Rlam (BA)
  • Rnest (PE)
  • Regap (MG)
  • Repar (PR)
  • Refap (RS)

O grupo Ultra, que possui o controle sobre os postos Ipiranga, está negociando com potenciais parceiros, inclusive de fora do Brasil, para conseguir um consórcio e disputar uma das quatro refinarias do primeiro bloco da Petrobras à venda. Já a Cosan estaria buscando um sócio estrangeiro operador na área de refino.

Jader Lazarini

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