Petrobras (PETR4): Fitch eleva classificação de risco da empresa para “BBB”

A agência de classificação de risco Fitch Rating elevou nesta sexta-feira (21) a nota de crédito “stand-alone” (risco intrínseco) da Petrobras (PETR3; PETR4) em dois níveis.

A avaliação da Petrobras passou de “BB+” para “BBB”, segundo a Fitch. A nova classificação da petrolífera estatal é o segundo nível da escala de grau de investimento.

De acordo com a agência, a revisão da nota foi motivada pela melhora na estrutura de capital da companhia. Além disso, a forte geração de caixa, a  flexibilidade financeira, com liquidez robusta, e a sólida capacidade de acessar o mercado de dívida para refinanciamento foram alguns dos fatores destacados pela Fitch.

A empresa afirmou ainda que há expectativa de melhorias contínuas no futuro da estatal.

“Estamos muito felizes com a alteração da nota da Petrobras, principalmente porque confirma que todo o trabalho de transformação da empresa, focado na redução do endividamento e redução do custo do capital, está sendo reconhecido pelo mercado. Sabemos que temos um longo caminho pela frente mas ficamos muito honrados com esse reconhecimento”, afirmou a diretora financeira e de relacionamento com investidores da estatal, Andrea Almeida.

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Em contrapartida, o nível de risco da dívida corporativa da estatal foi mantido em “BB-“, com perspectiva estável. A agência informou também que o rating em escala global continua limitado por conta do rating do Brasil, que é o controlador da petroleira.

Alta no lucro líquido da Petrobras

A elevação do rating da Petrobras ocorreu dois dias após a companhia informar que registrou seu maior lucro da história (desconsiderando a inflação) em 2019.

Saiba mais: Petrobras (PETR3; PETR4) tem alta de 55,70% no lucro líquido em 2019

O lucro líquido da petrolífera foi de R$ 40,1 bilhões no ano passado. O valor indica um crescimento de 55,70% em relação a 2018, quando somou R$ 25,7 bilhões.

A Petrobras informou que o bom resultado foi impulsionado principalmente com o resultado do ganho de capital sobre desinvestimentos (principalmente TAG, BR Distribuidora e ativos de E&P), parcialmente compensado por maiores despesas financeiras com gerenciamento da dívida no mercado de capitais, maior impairment e menores preços do Brent.

Giovanna Oliveira

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