A Petrobras (PETR3;PETR4) comunicou na noite da última quinta-feira (15) que deu início a fase vinculante referente à venda de 100% de sua participação em um conjunto de sete concessões terrestres e de águas rasas (Polo Alagoas) localizadas no estado de Alagoas.
“Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes”, informou a petroleira.
A Petrobras informou que a divulgação está em linha com suas diretrizes para desinvestimentos, além de estar de acordo com as “disposições do procedimento especial de cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, previsto no Decreto 9.355/2018”.
A estatal petroleira ainda comunicou que a operação faz parte de sua estratégia de otimização do portfólio, além de estar ligada à melhoria de alocação do capital da empresa. O objetivo da Petrobras com essas movimentações é concentrar, cada vez mais, os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultra profundas, onde a companhia tem tido um “grande diferencial competitivo” no últimos anos.
Sobre o Polo Alagoas, da Petrobras
O Polo Alagoas é um conjunto de sete concessões de produção. São elas:
- Anambé
- Arapaçu
- Cidade de São Miguel dos Campos
- Furado
- Paru
- Pilar
- São Miguel dos Campos
Todas as concessões ficam situadas no estado de Alagoas. Com exceção do campo de Paru, que está localizado em águas rasas, com lâmina d’água de 24 metros, todos os outros campos são terrestres.
A produção média do Polo Alagoas no acumulado do ano até setembro foi de 2,3 mil bpd de óleo e condensado e de 878 mil m³/d de gás gerando 1,1 mil bpd de LGN (líquidos de gás natural).
“Além dos campos e suas instalações de produção, está incluída na transação a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Alagoas, cuja capacidade de processamento é de 2 milhões de metros cúbicos por dia, e que é responsável pelo processamento de 100% do gás do polo e pela geração de LGN”, acrescentou a Petrobras.