A Petrobras (PETR4) anunciou na sexta-feira (1) que o processo de hibernação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados em Sergipe (FAFEN-SE) foi iniciado.
Além disso, a Petrobras segue com o processo licitatório para arrendamento desta unidade, enquanto aguarda propostas dos potenciais interessados.
Em 2017, a petroleira já havia decidido sair do segmento de fertilizantes. O motivo seria a persistência de significativos prejuízos.
Ainda segundo a Petrobras, foram oferecidas aos funcionários da fábrica oportunidades de movimentação interna nas posições. Que conciliem perfis e perspectivas pessoais com as necessidades da empresa.
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Um número mínimo de trabalhadores efetivados continuará em rotina operacional, objetivando garantir a integridade e a segurança das instalações.
Somado à isso, para diminuir o impacto econômico na região de Laranjeiras, Sergipe, a petroleira divulgou também que está trabalhando em um plano de projetos sociais em associação com instituições de ensino.
Os investimentos previstos são no valor de R$ 26 milhões para o período entre 2019 a 2022, conforme o G1.
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Governo de Sergipe e funcionários
O Governo de Sergipe declarou na sexta-feira que entrou com ação judicial a fim de evitar os impactos econômico e social que a suspensão das atividades da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (FAFEN-SE) implicará em Laranjeiras.
O governador do estado, Belivaldo Chagas (PSD), argumentou que a ação judicial foi a medida encontrada para tentar comprimir os impactos econômico e social provindos do encerramento de atividades da FAFEN-SE.
Na última quarta-feira (30), houve um ato com lideranças sindicais e funcionários da FAFEN-SE, localizada no povoado Pedra Branca, em Laranjeiras. A pretensão dos manifestantes era impedir a hibernação da fábrica.
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Arrendamento das Fábricas de Feritilizantes Nitrogenados
O processo de arrendamento das Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados, localizadas em Sergipe (FAFEN-SE) e na Bahia (FAFEN-BA), foi iniciado em 10 de janeiro.
Assim, o procedimento de pré-qualificação visa habilitar as empresas que manifestarem interesse em participar de licitações futuras destinadas ao arrendamento das fábricas, incluindo os terminais marítimos de amônia e ureia no Porto de Aratu (BA).
De acordo com a Petrobras, a transferência da operação depende da existência de interessados. Tais interessados deverão ser habilitados na etapa de pré-qualificação e na realização do processo de licitação.
A licitação ainda é sujeita à aprovação da Diretoria Executiva da Petrobras. O processo seguirá os ritos e atos da Lei Federal 13.303/2016 (Lei das Estatais).
As duas fábricas, tanto a de Sergipe quanto a da Bahia, possuem potencial para ofertar vagas a 1500 trabalhadores. Além disso, podem gerar mais de cinco mil empregos indiretos.
Juntas, as fábricas eram responsáveis por produzir 30% dos fertilizantes do País.
O fechamento das unidades foi anunciado em março de 2018. Segundo a Petrobras, a motivação para a hibernação das unidades foram os prejuízos com a produção de fertilizantes. Em 2017, por exemplo, as perdas chegaram a R$ 600 milhões.