A Petrobras elevou os preços da gasolina, após 53 dias sem reajuste, em suas refinarias em aproximadamente 2,7%, essa alta representa R$ 0,05 por litro.
O último reajuste da gasolina aconteceu no dia 29 de setembro que teve aumento de 3,5% no preço. A Petrobras elevou também o preço do diesel em 1,2% correspondente ao aumento de R% 0,026 por litro.
De acordo com a estatal, “o repasse ou não do aumento para consumidores finais fica a critério das distribuidoras e postos”.
Preço ao consumidor
Em julho do ano passado, a estatal havia reduzido a cotação média em 4% e anunciou mudança em sua política de preços. O reajuste considerado pela companhia é o chamado Preço Paridade Internacional (PPI).
“Nossa política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias”, disse a estatal.
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Dessa forma, de acordo com a Petrobras “o preço de venda às distribuidoras não é o único determinante do preço final do consumidor. A partir da referência de preços do mercado internacional, analisamos nossa participação no mercado interno e decidimos, periodicamente, se haverá manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias.”
Alteração na política de preços da Petrobras
No ano de 2017, foi definido que os reajustes de preços de combustíveis seriam feitos de forma quase periódica. No entanto, a greve dos caminhoneiros, em maio do ano passado, foi determinante para uma nova mudança na política de preços.
Dessa forma, a nova alteração fez com que a estatal reajustasse os preços mais espaçadamente, ocorrendo com até 15 dias de intervalo. Em junho, a companhia informou que não há mais periodicidade definida para os reajustes.
“A partir de agora, os reajustes de preços de diesel e gasolina serão realizados sem periodicalidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise do ambiente externo, possibilitando a companhia de competir de maneira mais eficiente e flexível”, afirmou a Petrobras