A partir desta terça-feira (22), preço do gás de cozinha residencial (GLP) aumentará em 5% nas distribuidoras e em 3% o GLP industrial e comercial. Confirmado pela Petrobras (PETR3; PETR4), o anuncio foi feito pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) em nota à imprensa.
As elevações nos preços são médias, pois os valores poderão variar, positivamente ou negativamente, a depender da área de distribuição no País, de acordo com a Sindigás, em consentimento da Petrobras. O preço final para o consumidor poderá ser diferente, uma vez que as distribuidoras acrescem ao percentual de aumento os custos com a mão de obra, logística, impostos e margem de lucro.
“O Sindigás informa que suas empresas associadas foram comunicadas pela Petrobras, na tarde de hoje [21], sobre o aumento no preço do GLP residencial (embalagens de até 13kg) e empresarial (destinado a embalagens acima de 13 kg). O aumento passa a valer a partir de amanhã, dia 22 de outubro, nas unidades da petroleira. De acordo com as informações recebidas da Petrobras, o aumento do GLP residencial oscilará entre 4,8% e 5,3%, e o aumento do GLP empresarial entre 2,9% e 3,2%, dependendo do polo de suprimento”, anunciou o Sindigás.
Petrobras expande a exploração de gás no RJ
A Petrobras informou no dia 9 de outubro que estabeleceu uma nova parceria com a norueguesa Equinor. Desta vez, as atividades entre as duas companhias serão focadas no desenvolvimento de negócios no setor de gás natural.
Segundo a estatal, além disso, o memorando de entendimentos também inclui projetos de geração termelétrica e estudos referentes à operação sobre ativos de processamento do produto e escoamento de líquidos em unidades no Rio de Janeiro.
De acordo com a petroleira, os estudos devem envolver o Terminal de Cabiúnas, em Macaé, e o Comperj, em Itaboraí. Em Comperj há a construção de uma unidade especializada no processamento de gás natural (UPGN). Ambas as plantas são de propriedade da Petrobras.
O memorando foi acordado simultaneamente à tentativa do governo de Jair Bolsonaro em implementar um plano para quebrar o monopólio no setor de gás.
“Esses locais têm potencial de se tornarem relevantes polos de gás natural no país nos próximos anos”, informou a Petrobras, afirmando que o memorando faz parte de uma parceria estratégica firmada em 2017 com a companhia norueguesa.