Petrobras (PETR4) assina contrato para construção de plataforma em Búzios
A Petrobras (PETR4) informa que assinou nesta quarta-feira, 28, contrato com a empresa Keppel Shipyard Limited para a construção da plataforma P-83, como resultado do avanço do projeto de desenvolvimento do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.
A P-83 terá capacidade para produzir até 225 mil barris de óleo por dia, processar até 12 milhões de m³ de gás por dia e estocar mais de 1,6 milhão de barris, informa a companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O projeto prevê a interligação de 15 poços, sendo 8 produtores de óleo e 7 injetores. A plataforma será a décima primeira unidade a ser instalada no Campo de Búzios.
A Petrobras é a operadora desse campo com 92,6% de participação, tendo como parceiras a CNOOC e a CNODC, com 3,7% cada.
A construção da P-83 será realizada por estaleiros em Cingapura, China e Brasil, e atingirá o porcentual de conteúdo local de 25%.
A plataforma iniciará a sua produção em 2027 e contribuirá para ampliar a capacidade instalada do campo, dos atuais 600 mil bpd para 2 milhões bpd.
“A P-83 faz parte da nova geração de plataformas da companhia, com alta capacidade de produção e tecnologias para redução de emissão de carbono.
A plataforma utilizará a tecnologia de flare fechado, que aumenta o aproveitamento do gás e impede que ele seja queimado para a atmosfera, de forma segura e sustentável”, diz a empresa.
“Outra inovação será o sistema de detecção de gás metano, capaz de atuar na prevenção ou mitigação de riscos de vazamentos desse composto”, completa.
A nova plataforma da Petrobras (PETR4) será equipada com a tecnologia CCUS – Captura, Uso e Armazenamento geológico de CO2.
“A Petrobras é pioneira na utilização dessa tecnologia, que permite aliar aumento da produtividade com redução de emissões de carbono. A P-83 também será dotada da tecnologia de ‘digital twins’ que consiste na reprodução virtual da plataforma, permitindo diversas simulações remotas e testes operacionais, garantindo segurança e confiabilidade”, afirma.
Com Estadão Conteúdo