A Petrobras (PETR3; PETR4) comunicou que está atrás de novos colaboradores para serem contratados de forma imediata. Isso porque a greve dos petroleiros, que começou no dia 1 de fevereiro, pode começar a influenciar negativamente o operacional da empresa. É importante destacar que a decisão de contratar novos empregados foi autorizada pela Justiça.
“As contratações serão feitas garantindo que os profissionais atendam a requisitos de qualificação técnica e possuam as certificações necessárias para exercício das atividades”, informa o comunicado divulgado pela Petrobras. A empresa também informou que, por enquanto, não houve impactos na produção e nas operações.
A Petrobras destacou, em nota, que os sindicatos não estão cumprindo a ordem do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de manterem pelo menos 90% dos empregados em atividade. Por conta disso, a Justiça autorizou a contratação emergencial pela estatal petroleira.
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De acordo com o pronunciamento do ministro Ives Gandra Martins Filho, do TST, realizado durante a última semana, o “dano imediato a instalações, produção e fornecimento de combustíveis, bem como aos trabalhadores que não têm conseguido ser rendidos, exige medidas mais efetivas”.
BNDES vende 734,2 milhões de ações da petroleira
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vendeu, a R$ 30 por ação, sua participação de 9,6% na Petrobrasna última quarta-feira (5).
O banco estatal levantou R$ 22 bilhões com a venda de 734,2 milhões de ações ordinárias (ON) da Petrobras. O valor era total que estava planejando, incluindo o lote adicional. A venda não inclui a participação do BNDESPar, sua subsidiária.
Esta foi a maior venda de ações do Brasil desde 2010, quando a petroleira realizou uma oferta de US$ 70 bilhões (R$ 296,47 bilhões na cotação atual).
A transação faz parte de uma série de vendas de ativos públicos que devem chegar a R$ 150 bilhões até o fim de 2020. O tema central do Ministério da Economia, liderado pelo ministro Paulo Guedes, são as privatizações.
O desinvestimento do BNDES, no entanto, não altera o controle do governo na Petrobras, o qual a União Federal detém 50,2% de participação na companhia.