A Petrobras informou nesta segunda-feira (27) que vai dar início à venda de participações em 27 campos terrestres no Espírito Santo. Assim, as unidades incluem instalações compartilhadas de escoamento e tratamento de produção.
“Essa operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando a geração de valor para nossos acionistas“, informou a Petrobras em comunicado.
A estatal é operadora com 100% de participação em todas as unidades. Os 27 campos produziram, em 2018, 2,8 mil barris de óleo por dia, em média. Além disso, a quantidade de gás chegou a 11 mil metros cúbicos diários no mesmo período.
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Com isso, a Petrobras abre a etapa de divulgação de oportunidade para a privatização dos seguintes campos:
- Biguá;
- Cacimbas;
- Campo Grande;
- Córrego Cedro Norte;
- Córrego Cedro Norte Sul;
- Córrego Dourado;
- Córrego das Pedras;
- Fazenda Cedro;
- Fazenda Cedro Norte;
- Fazenda Queimada;
- Fazenda São Jorge;
- Guiriri;
- Inhambu;
- Jacutinga;
- Lagoa Bonita;
- Lagoa Suruaca;
- Mariricu;
- Mariricu Norte;
- Rio Itaúnas;
- Rio Preto;
- Rio Preto Oeste;
- Rio Preto Sul;
- Rio São Mateus;
- São Mateus;
- São Mateus Leste;
- Seriema;
- Tabuiaiá.
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Petrobras vende BR
A Petrobras decidiu reduzir sua participação na BR Distribuidora na última semana. Dessa forma, a estatal pretende diminuir de 71% para 40% sua parte na subsidiária. As informações foram divulgadas pelo “Brazil Journal“.
A operação da Petrobras deve ser precificada em julho, contudo, caso ocorresse a preços atuais alcançaria os R$ 8 bilhões. De acordo com o site, os bancos que vão coordenar a negociação são JP Morgan e Citigroup.
No momento, os maiores investidores da subsidiária depois da Petrobras são a Previ, com 5% de participação, e a Lazard, com a mesma porcentagem. Assim, a participação da petroleira na BR Distribuidora pode ir dos 71% atuais a menos de 40%.
Dessa forma, a operação é considerada o maior desinvestimento do governo de Jair Bolsonaro. Isso porque a gestão econômica, a cargo do ministro Paulo Guedes, afirma que busca a privatização de diversas estatais no País.
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O valor de mercado da BR Distribuidora é de R$ 27,7 bilhões. Em 2018, a margem de Ebtida da empresa foi de R$ 62 por metro cúbico. No entanto, o intuito é alcançar as principais concorrentes, a Cosan e a Ultrapar. A primeira teve uma margem de Ebtida de R$ 107 por metro cúbico, enquanto a da segunda foi de R$ 87 por metro cúbico.
Dessa forma, a reação do mercado é de otimismo quanto à privatização da BR, contudo, investidores esperam um acionista referência para a empresa.