Petrobras abre leque para obter mais candidatos à compra da Liquigás.
A Petrobras não descarta a abertura de negociações com empresas do mercado de gás (GLP), como a SHV, a Nacional Gás e o grupo Ultra, que havia adquirido o ativo há um ano, mas a venda acabou sendo vetada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Agora, a estatal ainda tenta abrir o negócio para possíveis compradores de outros ramos.
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De acordo com o “Valor Econômico”, para que o Cade não vete novamente a venda da Liquigás, as empresas do mercado de GLP só poderão realizar a compra caso apresentem eventuais sociedades, com participações limitadas.
Além disso, a empresa ainda busca potenciais interessados da área de investimentos financeiros e empresas do setor de óleo e gás em geral. Em 2016, quando a foi iniciado o processo de desinvestimento da Liquigás, a distribuidora despertou interesse de empresas do setor, como a turca Aygaz, e também de fundos de investimentos, como o Gávea Investimentos.
Novo formato de venda da Liquigás
Após o veto do Cade, a Petrobras seguiu em contato com o conselho para alinhar a oferta da distribuidora e as novas regras do negócio com o órgão. Dentro delas, para realizar a compra, as empresas interessadas deverão possuir uma receita bruta superior a US$ 100 milhões. No entanto, poderão participar as companhias que distribuem GLP, as de gás natural ou combustíveis e também as empresas que comercializam commodities de terceiros, os tradings.
Os investidores financeiros só poderão entrar na briga pela Liquigás se tiverem pelo menos a administração de U$ 1 bilhão de ativos e que tenham ao menos um investimento no setor de óleo e gás, infraestrutura e logística nos últimos dez anos
A Petrobras ainda vai permitir que as líderes de mercado possam entrar na disputa da distribuidora. No entanto, a oferta não poderá ser feita individualmente caso a parcela seja equivalente a mais de 40% do volume de vendas da Liquigás.
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