Petrobras: BNDES vende 734,2 milhões de ações da empresa

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vendeu, a R$ 30 por ação, sua participação de 9,6% na Petrobras (PETR3; PETR4) na última quarta-feira (5). As informações foram publicadas pela agência de notícias “Bloomberg”.

O banco estatal levantou R$ 22 bilhões com a venda de 734,2 milhões de ações ordinárias (ON) da Petrobras, o total que estava planejando, incluindo o lote adicional. A venda não inclui a participação do BNDESPar, sua subsidiária.

Esta foi a maior venda de ações do Brasil desde 2010, quando a petroleira realizou uma oferta de US$ 70 bilhões (R$ 296,47 bilhões na cotação atual).

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A transação faz parte de uma série de vendas de ativos públicos que devem chegar a R$ 150 bilhões até o fim de 2020. O tema central do Ministério da Economia, liderado pelo ministro Paulo Guedes, são as privatizações.

O objetivo é reduzir a dívida e o tamanho do Estado, impulsionando o crescimento e reforçando as contas fiscais. A oferta teve participação dos seguintes bancos:

  • Credit Suisse
  • Bank of America
  • Morgan Stanley
  • Goldman Sachs
  • XP Investimentos
  • Bradesco BBI
  • Banco do Brasil (BBAS3)
  • Citigroup

O desinvestimento do BNDES, no entanto, não altera o controle do governo na Petrobras, o qual a União Federal detém 50,2% de participação na companhia.

Petrobras anuncia desinvestimentos

A Petrobras anunciou, na última sexta-feira (31), o início do processo de venda de toda a sua participação nas empresas Eólica Mangue Seco 1 e Eólica Mangue Seco 2, controladoras de usinas de geração de energia eólica.

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As Eólicas Mangue Seco 1 e 2 estão localizadas em Guamaré, no Rio Grande do Norte, englobam um complexo de quatro parques eólicos com capacidade instalada total de 104 MW. Cada companhia possui e opera um parque eólico, com capacidade de 26 MW.

“Essas operações estão alinhadas à otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor para os seus acionistas”, informou a Petrobras em nota ao mercado.

Jader Lazarini

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