A Pepsico, dona das marcas Pepsi, Quaker e Elma Chips, anunciou nesta sexta (15) um plano de reestruturação com a previsão de gerar uma economia anual de até US$ 1 bilhão até 2023.
O plano de reestruturação da Pepsico leva em conta a demissão de funcionários e o fechamento de fábricas. O processo deve gerar despesas de aproximadamente US$ 2,5 bilhões até 2023. Em 2019, os gastos devem atingir US$ 800 milhões.
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O anúncio se deu em meio à divulgação do balanço financeiro da empresa. A gigante de alimentos e bebidas registrou um lucro líquido de US$ 6,85 bilhões no quarto trimestre de 2018, resultado bem diferente do aferido no ano anterior. Em 2017, a Pepsico amargou prejuízos de US$ 710 milhões.
A receita, no comparativo, ficou estável em US$ 19,5 bilhões. Mas apresentou um crescimento orgânico de 4,6%. No acumulado do ano, o lucro foi de US$ 12,5 bilhões, uma alta de aproximadamente 150%. A receita anual cresceu 2%, totalizando US$ 64,6 bilhões.
A companhia espera uma simplificação nas suas operações com o plano de reestruturação. O processo de fabricação e a cadeia de suprimentos também devem apresentar melhoras.
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Os resultados da concorrente
A Coca-Cola Company apresentou seu balanço financeiro na última quinta (14). A empresa registrou uma lucro líquido de US$ 870 milhões no quarto trimestre de 2018. No mesmo período, em 2017, a empresa aferiu um prejuízo líquido de US$ 2,75 bilhões.
Além disso, o lucro líquido consolidado da Coca-Cola chegou a US$ 927 milhões, diferente do prejuízo de US$ 2,72 bilhões registrados no quarto trimestre de 2017.
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De acordo com o presidente da empresa, James Quincey, em relatório, os “resultados demonstram o progresso em nossa transformação como uma empresa de bebidas centrada no consumidor, e o poder de um sistema mais alinhado estrategicamente”.
Em contrapartida, a receita líquida recuou 6% ficando em US$ 7,06 bilhões. De acordo com a companhia, as quedas aconteceram por conta da variação cambial e pelas novas franquias de engarrafadoras, na América do Norte e na Ásia.
Dessa forma, caso não fossem computados os dois defeitos citados acima, as vendas orgânicas da empresa subiram 5% no trimestre.
O lucro operacional da Coca-Cola subiu 21% durante o trimestre e chegou a US$ 1,64 bilhão. Entretanto, isso aconteceu por conta da queda de 12% nas despesas com vendas, que ficaram em US$ 2,54 bilhões.