A atual presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, sinalizou nesta quinta-feira (18), durante uma coletiva de imprensa, sua esperança para que o pacote fiscal seja votado no final da semana que vem.
Na ocasião, Pelosi informou que o pacote fiscal está sendo analisado esta semana pelo Comitê de Orçamento da Câmara. Os parlamentares avaliam quais medidas podem ser aprovadas través da resolução orçamentária conhecida como “reconciliação“.
Se for aprovada na Câmara, a legislação proposta pelo presidente norte-americano, Joe Biden, que prevê US$ 1,9 trilhão em estímulos à economia, será encaminhada para o Senado.
Além disso, o partido de Biden acionou o dispositivo para garantir a aprovação dos estímulos à economia por maioria simples no Senado, e assim dispensando o apoio da oposição. Nesse sentido, com o poder de desempate da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, os democratas têm 51 dos 100 votos na Casa.
A expectativa da presidente da Câmara é que o Comitê de Orçamento termine de analisar o pacote já na próxima semana, para que o caminho para a votação no plenário seja aberto.
No entanto, algumas propostas, como o aumento do salário mínimo no país de US$ 7,25 para US$ 15 por hora, não são consenso nem mesmo entre os democratas.
Ontem (17), o presidente Biden disse a líderes empresariais que a população quer “tudo” no pacote fiscal, mas, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que a proposta de aumento do salário mínimo pode ser alterada na versão final do pacote.
Senado aprova medida para facilitar tramitação de pacote fiscal
No início deste mês, Pelosi anunciou que o Senado aprovaria uma medida para facilitar a tramitação do pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão proposto por Biden em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19).
“Precisamos agir agora”, declarou Pelosi durante uma coletiva de imprensa, se referindo ao pacote fiscal que deve ser aprovado para auxiliar os americanos diante da crise gerada pela pandemia.
O dispositivo legislativo, conhecido como “reconciliação”, permite que a proposta seja aprovada por maioria simples, em vez dos 60 votos normalmente necessários.
Com informações do Estadão Conteúdo
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