Os novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos chegaram a 898 mil na semana passada, maior número semanal desde o dia 22 de agosto.
Este é um sinal de que o mercado de trabalho norte-americano está com dificuldades de retomar o ritmo existente antes da pandemia mundial do coronavírus.
Os pedidos de seguro-desemprego da semana representam uma alta de 53 mil pedidos ante a semana anterior, quando foram solicitados 845 mil seguros-desemprego.
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O número ficou abaixo do esperado pelo mercado. Economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam um montante de 830 mil pedidos.
Impacto dos pedidos de seguro-desemprego nas bolsas
A notícia sobre os pedidos de seguro-desemprego pesou sobre o mercado acionário nos Estados Unidos. Hoje, os futuros de Wall Street estão sinalizando que as bolsas terão seu terceiro dia consecutivo de quedas.
Há pouco, às 9h55 de Brasília, os futuros do S&P 500 caíam 1,19%, enquanto os do Dow Jones recuavam 1,15%. Já os futuros da Nasdaq caíam 1,57%, em meio à queda das cotações das empresas de tecnologia.
Além das informações sobre seguro-desemprego nos Estados Unidos, o impasse sobre o pacote de estímulos à economia norte-americana pesa sobre o ânimo dos investidores no mercado local.
Ao mesmo tempo, os investidores reagem aos crescentes temores sobre a segunda onda de coronavírus na Europa.
Hoje, o ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, disse que a capital britânica passará para a fase de alto risco devido à maior transmissão de coronavírus. Por isso, o governo local vai limitar a circulação de pessoas a partir da meia noite de sábado (17).
Ao mesmo tempo, a França decidiu impor um toque de recolher nas maiores cidades do país. O governo português declarou que o país vai entrar em estado de calamidade a partir da meia noite desta quinta-feira.
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