O número de trabalhadores dos Estados Unidos que solicitaram o auxílio-desemprego diminuiu pela terceira semana seguida, sugerindo que o mercado de trabalhos dos EUA está se estabilizando em meio a crise causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Os novos pedidos de auxílio-desemprego totalizaram 779 mil na semana encerrada em 30 de janeiro, ante 812 mil na semana anterior, o que representa queda de 33 mil pedidos. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho dos EUA.
O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 830 mil solicitações.
Apesar de demonstra certa estabilidade, os pedidos permanecem acima do pico de 664 mil visto durante a Grande Recessão (2007 a 2009), porém abaixo do recorde de 6,86 milhões em março, início da pandemia.
O total de pedidos da semana anterior foi revisado para baixo, de 847 mil para 812 mil.
Já o número de pedidos continuados teve redução de 193 mil na semana encerrada em 23 de janeiro, a 4,592 milhões. Esse indicador é divulgado com uma semana de atraso.
Democratas concordam com Biden sobre cheques do pacote de estímulos dos EUA
Como parte de conter a crise econômica gerada pela pandemia, as autoridades norte-americanas estão trabalhando no pacote de estímulos.
Ontem, a porta-voz da Casa Branca, Jens Psaki, declarou que parlamentares democratas concordaram com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em relação aos pagamentos individuais de US$ 1,4 mil previstos no pacote fiscal.
“O presidente deixou claro para os democratas que o pacote fiscal precisa combater a crise de saúde e econômica”, disse Jens Psaki sobre Biden em coletiva de imprensa.
Além disso, a assessora afirmou que o mandatário dos EUA conversou com o líder da maioria no Senado , o democrata Chuck Schumer, sobre a necessidade de “agir rápido” e “com grandeza” para aprovar os estímulos no Congresso.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
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