O ministro da Economia, Paulo Guedes, divulgou um vídeo nessa sexta-feira (27) onde afirmava que não devem faltar recursos para proteger a saúde, a vida e os empregos dos brasileiros durante o período da pandemia do coronavírus.
Paulo Guedes afirmou que o governo já disponibilizou cerca R$ 700 bilhões em três meses para serem aplicados na economia em pacote emergencial. O montante é destinado a medidas tomadas para abrandar os efeitos da crise causada pela doença.
“Algumas medidas são para dar liquidez, outras. pra complementar salário das empresas que querem manter os empregos”, informou o ministro.
No vídeo publicado, Guedes indicou algumas medidas adotadas, como:
- O adiantamento do 13° salário para aposentados;
- Integração de mais 1,2 milhão de pessoas no Bolsa Família;
- Distribuição de R$ 600 mensais para trabalhadores informais.
Contudo, o ministério da Economia afirmou que pode haver um aumento no valor distribuído para os trabalhadores.
No vídeo, Guedes ainda informou um auxílio de R$ 200 bilhões para pequenas e médias empresas e R$ 800 bilhões para estados e municípios.
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“Vamos liberar em torno de R$ 45 bilhões, com Bolsa Família e mais antecipações são quase R$ 100 bilhões que estamos lançando justamente para os brasileiros mais desprotegidos’, disse ele.
“Duas ondas avançam em direção ao Brasil. A primeira já nos atingiu, é a da saúde. A segunda, que vem na mesma esteira, pode ser enorme, dependendo da nossa reação, e ameaça nossos empregos e a economia de uma forma nunca vista antes”, informou o ministro.
Paulo Guedes diz que “temos o desafio de continuar produzindo”
Além disso, o ministro informou que o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, não estava resumindo a ameaça do vírus em suas últimas falas, estava apenas “alertando que precisamos impedir a desorganização da economia brasileira, precisamos impedir uma crise de abastecimento no Brasil”.
“Vamos cuidar da nossa saúde, mas não podemos esquecer que ali na frente temos o desafio de continuar produzindo”, disse o ministro.
Por fim, Paulo Guedes reiterou que para evitar uma calamidade pública, o país deve manter isolamento, mas também continuar resistindo com a produção econômica para evitar escassez.