O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (19) que todos os indicadores econômicos apontam para um recuperação no formato do “logotipo da Nike”, quando a retomada é “é mais lenta do que a queda”, porém “segura”, afirmou o economista.
O chefe da pasta afirmou, durante cerimônia de sanção de medidas provisórias destinadas a destravar o crédito para empresas, ocorrida no Palácio do Planalto, que o pior momento da economia brasileira foi registrado no mês de abril. Desde então, o desempenho da atividade econômica tem mostrado sinais de melhora. “Agosto já está melhor do que julho”, pontuou Paulo Guedes.
O economista reiterou desde o início da crise que o presidente da República, Jair Bolsonaro, pediu para que nenhum cidadão ficasse para trás e empregos fossem preservados. Na visão do ministro, o Brasil atravessa “duas ondas”, na saúde e na economia.
Nesse sentido, Guedes afirmou que o impacto previsto sobre o setor externo não veio e que as projeções iniciais de queda do Produto Interno Bruto (PIB) de quase 10% neste foram pessimistas. Para o ministro, a construção civil está chegando em mais de 60 mil empregos “e menos de 10 mortos”. “Graças ao protocolo de retorno seguro ao trabalho”, salientou.
“A construção civil está se expandindo e gerando emprego. As exportações estão firmes, e os programas de crédito, funcionando”, completou o economista.
Dinheiro está chegando à ponta, diz Paulo Guedes
O chefe do Ministério da Economia ainda declarou que o “dinheiro finalmente está chegando à ponta”, mas Brasil está chegando no “ciclo final de medidas de crédito”.
Guedes ressaltou que o Programa Emergencial de Proteção ao Emprego (Pese) foi flexibilizado e estendido. No mesmo sentido, a expectativa é dobrar o alcance do programa, atingindo 200 mil empresas nos próximos meses. “As empresas podem precisar de dinheiro para outras coisas que não só folha de pagamento”, afirmou o economista.
Além disso, Paulo Guedes avaliou que o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) “está sendo um absoluto sucesso”. O ministro salientou que medidas foram melhoradas e mencionou uma negociação com as empresas do setor automotivo. “Vai ter muito crédito para empurrar a economia”, destacou.