Paulo Guedes estende suspensão de contratos e redução de jornada
O ministro da Economia, Paulo Guedes, comunicou nesta sexta-feira (21) a extensão do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) por mais dois meses.
O programa prevê a suspensão de contrato e redução de jornada de trabalho, bem como de salário, com o recebimento de uma compensação financeira paga pelo governo federal. “Diria que foi nosso programa mais efetivo”, afirmou Paulo Guedes.
De acordo com o ministro, o BEm já conseguiu preservar cerca de 16 milhões de empregos, com o gasto de pouco mais de R$ 20 bilhões por parte do governo. “Muito bom saber que o Brasil está voltando”, comemorou o economista, que participou da abertura da entrevista de divulgação dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O chefe da pasta da Economia avaliou com bons olhos a abertura de 131.010 novas vagas de trabalho formal, o primeiro saldo positivo desde o mês de fevereiro. “Temos notícia extraordinária: Retomamos o ritmo de criação de emprego na economia”, salientou Guedes.
Brasil vai cair menos que o previsto, diz Paulo Guedes
O ministro também pontuou que as revisões das projeções de crescimento econômico para 2020 indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) pode recuar algo perto de 4%. A estimativas oficiais da equipe econômica do governo é de uma retração de 4,7%, enquanto as previsões do mercado são um pouco maiores, esperando uma queda de 5%.
“As revisões estão confirmando que o PIB pode cair 4%, um pouco mais do que isso”, disse o ministro. “Está se confirmando hipótese de que o Brasil ia cair menos do que estava sendo previsto”, ressaltou Paulo Guedes.
De acordo com o economista, os dados apontam para uma recuperação no formato do “logotipo da Nike”, quando a queda é brusca e rápida e a volta se dá um pouco mais lenta, porém “segura”. Paulo Guedes afirmou que a adminssão de 1 milhão de empregos é um sinal que a economia brasileira ainda pode efetivamente apresentar uma retomada em “V”.
