Paulo Guedes é vacinado contra covid-19 com Coronavac

O ministro da Economia, Paulo Guedes, foi vacinado na tarde deste sábado (27) em Brasília contra o novo coronavírus (covid-19).

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Guedes recebeu uma primeira dose da Coronavac, imunizante produzido no Brasil pelo Instituto Butantan.

O Ministério da Economia não informou o compromisso do ministro a toda a imprensa, mas o momento em que Guedes foi imunizado foi transmitido pela emissora CNN Brasil.

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“É aquela ideia, nós temos que vacinar todos os brasileiros. Nós temos o auxílio emergencial para proteger, e temos esses quatro meses em que o auxílio está funcionando para vacinarmos principalmente os invisíveis, os que precisam ganhar o pão de cada dia”, afirmou Guedes.

“Todo mundo acha que é bom, né? Vamos vacinar”, disse Guedes.

Perguntado sobre outros temas, como o Orçamento recém-aprovado pelo Congresso, mas o ministro disse que “hoje é vacina”.

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“Vamos vacinar bastante, bastante”, disse o ministro, que vem defendendo a vacinação em massa para que haja a retomada da economia.

“Vacinação em massa é a melhor política fiscal, mais barata e de maior impacto sobre a oferta”, disse Guedes no último domingo em evento do Parlatório, organização sem fins lucrativos que conta com a participação do empresariado.

O ministro tem 71 anos. Desde ontem, o Distrito Federal está vacinando pessoas acima de 67 anos.

Guedes foi imunizado em um posto de vacinação no esquema de drive-thru instalado no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

O ministro deve receber a segunda dose do imunizante no dia 24 de abril, segundo avisou a profissional que o atendeu neste sábado.

Guedes diz que governo vai vacinar um milhão de pessoas por dia

Na última quinta-feira (25), Guedes tinha declarado que a estimativa é elevar o ritmo de imunização nos próximos 60 dias, até alcançar a marca de 1 milhão de doses aplicadas por dia.

“Nós vamos enfrentar essa segunda onda. As estimativas do governo são que nos próximos 60 dias vamos estar vacinando a quase 1 milhão de pessoas por dia”, disse Guedes.

“Vacinando um 1 milhão de pessoas por dia vamos acabar vacinando em menos de dois meses os mais vulneráveis”, destacou.

A meta de elevar a vacinação da média atual de 300 mil pessoas para 1 milhão de vacinados a cada dia foi citada ontem pelo novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

O médico recém-empossado, contudo, não havia dado previsão de quando isso poderia ocorrer. Ontem, o País aplicou 595.786 doses, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS).

O ministro ressaltou que a maior parte dos idosos brasileiros, grupo de risco e prioritário na vacinação, tem acima de 60 anos e, por isso, com a aceleração da imunização a taxa de mortalidade deve cair bastante. Ele citou que o setor privado pode contribuir ainda mais para dar celeridade ao processo de vacinação.

Nesta tarde, Guedes anunciou que os empresários Luciano Hang, dono da varejista Havan, e Carlos Wizard, da holding Sforza, doarão 10 milhões de doses da vacina contra a covid-19 para o Plano Nacional de Imunização (PNI).

“Essa ajuda que vem do setor privado pode acelerar ainda mais esse processo. Se tivermos 100 empresários, nós teremos 500 milhões de vacinas, podemos dobrar os 500 milhões que o governo já conseguiu porque a coisa agora não é quantidade é a velocidade de vacinação”, observou.

Diante da alta nos números da pandemia da covid-19 do País, o ministro da Economia buscou tranquilizar a população e garantiu que a segunda onda da crise sanitária será enfrentada.

Guedes, contudo, disse que medidas de isolamento – indicadas pela Organização Mundial da Saúde para diminuir a contaminação – não podem “derrubar” a atividade econômica mais uma vez.

“O isolamento é uma tentativa de desacelerar o contágio, mas nós não podemos derrubar a economia toda de novo. Então, nós temos que acelerar a vacinação”, concluiu.

Na fala à imprensa, o ministro Guedes também destacou as medidas adotadas para manutenção de empregos e auxílio financeiro da população, como o auxílio emergencial e programas de crédito e preservação de empregos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Carlo Cauti

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