A plataforma de mídia social Parler entrou nesta segunda-feira (11) com um processo contra a Amazon (NASDAQ: AMZN) por ter sido tirada do ar após a gigante de tecnologia suspender o serviço de provedor que fornecia à plataforma.
A Parler acusa o serviço de hospedagem de violar a lei antitruste ao suspender sua conta, solicitando a um tribunal federal uma ordem de restrição temporária (TRO, na sigla em inglês) contra a Amazon. Além disso, a plataforma também alega ter seu contrato violado ao não receber aviso prévio de 30 dias de rescisão.
Segundo a empresa, “Um atraso na concessão deste TRO por pelo menos um dia também pode soar a sentença de morte de Parler conforme o presidente Trump e outros partem para outras plataformas.”
A Google (NASDAQ: GOGL) e Apple (NASDAQ: AAPL) também suspenderam a rede social, o que levou a Parler a ser desativada da internet. Utilizada por apoiadores do presidente norte-americano Donald Trump, a rede social é acusada de não moderar posts que incitam violência.
Rede social Parler fica offline após Amazon cortar serviço de provedor
A Parler, aplicativo que vinha sendo denunciado por permitir manifestações violentas de partidários de Donald Trump, ficou fora do ar nesta segunda-feira (11), após a Amazon suspender o serviço de provedor que fornecia à plataforma.
Segundo a gigante americana, a Parler violou os termos de uso da Amazon Web Services, a AWS, ao moderar de forma inadequada os conteúdos publicados em seus domínios. A decisão é o golpe mais devastador sobre a rede social, que é conhecida por abrigar partidários de Donald Trump que fogem de sites tradicionais do Vale do Silício.
A Amazon ainda não se manifestou sobre o assunto. Segundo fontes escutadas pelo The Washington Post, a companhia de Jeff Bezos havia decidido suspender o serviço já no último sábado (9).