A Paranapanema (PMAM3) registrou prejuízo líquido de R$ 166 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo o lucro de R$ 140,1 milhões no mesmo período no ano passado.
A receita líquida totalizou R$ 838,2 milhões, recuo de 37% em comparação de base anual. Segundo a produtora de cobre refinado, a queda é devido a redução de demanda interna em razão da pandemia.
As vendas de cobre primário subiram 59%, enquanto que as vendas de produtos de cobre caiaram 63%.
“Com a retomada gradual do mercado doméstico e regional, houve uma readequação do mix de produtos no terceiro trimestre, em relação ao segundo trimestre, com aumento de vendas no mercado interno de fios e vergalhões”, informou a Paranapanema.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 3,6 milhões, queda de 98% quando comparado com o mesmo período no ano passado. Por sua vez, o Ebitda ajustado no terceiro trimestre deste ano totalizou R$ 28 milhões, aumento de R$ 64 milhões em relação a 2019.
O lucro bruto ajustado de R$ 89 milhões representou uma margem de 10,6% sobre as receitas liquida, aumento de 12,1 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mesmo período no ano passado.
No terceiro trimestre, a geração de caixa operacional foi negativa em R$ 75,8 milhões. O caixa livre total fechou em em R$ 223 milhões “apresentando evolução desde o início do ano”, um aumento de R$ 105 milhões em relação ao fechamento de 2019.
A dívida líquida totalizou R$ 3,2 bilhões em setembro deste ano. “A dívida da Companhia é denominada em moeda estrangeira (USD) e suscetível à variação do câmbio. As receitas da Companhia em sua totalidade também são denominadas em USD, portanto os recebíveis estão na mesma moeda da dívida”.
Na última sessão, sexta-feira (30), a Paranapanema encerrou o pregão em queda de 3,84%, negociada a R$ 9,51.