Pandemia reduz compras e vendas de imóveis em SP no 1º semestre
O Registro de Imóveis do Brasil divulgou nesta sexta-feira (2) que as transações de compra e venda de imóveis em São Paulo registraram uma queda de 8,8% no primeiro semestre, ante o mesmo período do ano passado, totalizando 263.281 operações.
De acordo com os dados, o segundo trimestre registrou um total de 116.265 transações de compra e venda no estado, o que revela uma queda de 21,2% em comparação com o trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o recuo é ainda maior, de 22,2%.
A pesquisa apontou que todas as microrregiões tiveram quedas nos indicadores de compra e venda no período em comparação com janeiro a março deste ano. Diante disso, os maiores recuos foram:
- Litoral Sul Paulista: -39,7%
- Campinas: – 32,6%
- Piracicaba: -25,6%
Ao passo que as microrregiões que foram menos impactadas foram:
- Assis: -0,6%
- Araçatuba: -2,5%
- Ribeirão Preto: -7,2%
A Região Metropolitana de São Paulo, registrou uma queda de 23,2%, ante o primeiro trimestre de 2020.
Os Indicadores são divulgados a cada mês pelo Registro de Imóveis do Brasil, entidade que congrega associações estaduais, que representam 3.297 unidades de registros de imóveis em todo o país. A metodologia utilizada é da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Imóveis: vendas sofrem queda de 2,2% no primeiro semestre, diz CBIC
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional) divulgaram nessa segunda-feira (24) o estudo de Indicadores Imobiliários Nacionais, apontando que os lançamentos de imóveis residenciais caíram 43,9% no primeiro trimestre do ano, enquanto as vendas caíram 2,2% comparadas ao mesmo período do ano passado no Brasil.
De acordo com a CBIC, ao passo que as vendas dos imóveis sofreram quedas leves, os lançamentos sofreram maiores reduções em seus números.
As incertezas geradas pela pandemia do coronavírus (covid-19) interromperam a expansão que vinha ocorrendo desde janeiro de 2018 no mercado imobiliário. Entretanto, as consequências foram menores do que o previsto, salientou a câmara.
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As vendas sofreram uma queda de 23,5% no segundo trimestre desse ano, comparando com o mesmo período no ano passado. Sendo as variações das regiões de:
- Região Sudeste: queda de 39,3% (9.321 unidades a menos);
- Região Centro-Oeste: queda de 22,9% (947 unidade a menos);
- Região Sul: variação positiva de 5% (333 unidades);
- Região Norte: queda de 0,5%;
- Região Nordeste: crescimento de 0,1%
No primeiro semestre, as vendas de imóveis alcançaram o valor de 71.109, contra 72.710 do mesmo período do ano anterior.