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Pague Menos (PGMN3) fecha aquisição da Extrafarma, diz jornal: ação dispara

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Foto: Reprodução Facebook

A Pague Menos (PGMN3) e o Grupo Ultra (UGPA3) teriam fechado na manhã desta terça-feira (18) o contrato de compra e venda da Extrafarma, segundo o portal Pipeline, do jornal Valor Econômico.

   

Mais cedo, a agência de notícias Reuters havia afirmado que a transação havia sido finalizada, o que foi negado pela Pague Menos em fato relevante – a companhia afirmou que as negociações estavam em andamento, mas não haviam sido completadas. Agora, porém, as notícias são de que a operação foi fechada: as ações ordinárias da Pague Menos avançam quase 10% na B3 por volta do meio dia.

O contrato teria sido consolidada através de um pagamento à vista de R$ 300 milhões e mais R$ 350 milhões parcelados em dois anos – as duas partes ainda estariam ainda discutindo como a dívida da Extrafarma será alocada no negócio.

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A Ultrapar foi assessorada pelo Bradesco BBI e pelo escritório Mattos Filho. A compradora contou com auxílio jurídico do Lefosse Advogados, sem nenhum banco contratado de sua parte.

Pague Menos adota estratégia defensiva

A Pague Menos, com a movimentação, adotou uma estratégia defensiva: no ano passado, a Raia Drogasil (RADL3) teria demonstrado interesse na compra da Extrafarma, com o intuito de avançar no Nordeste, onde a Pague Menos é mais forte. Com a Covid-19, a Raia Drogasil pisou no freio dos gastos e o Bradesco BBI saiu em busca de outros interessados.

 

Já a Ultrapar, com a venda, cumpre a promessa que fez aos seus investidores de que focaria no setor de óleo e gás.

A Pague Menos, com a compra, se torna a segunda maior varejista de drogarias do país, atrás, justamente, da Raia Drogasil: a Extrafarma soma 402 lojas ao portfólio da compradora, que agora fica em 1.503 unidades. Os ganhos de sinergia, segundo comentários, devem ficar entre R$ 150 milhões e R$ 250 milhões.

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