Lucro da Pague Menos (PGMN3) mais do que dobra mesmo com menos lojas

O lucro líquido ajustado da Pague Menos (PGMN3) do quarto trimestre de 2020 mais do que dobrou na comparação com o mesmo intervalo de 2019, avançando 147,7%. No período, foram levantados R$ 37,5 milhões, ante R$ 15,1 milhões no mesmo intervalo do ano anterior. No consolidado do ano, a rede reverteu o prejuízo de R$ 6,9 milhões de 2019 e lucrou R$ 96 milhões.

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O avanço foi registrado mesmo com o número total de farmácias da rede caindo. No final de 2019, a Pague Menos possuía 1.122 pontos de venda. No final de 2020, esse número era de 1.105.

Em seu balanço trimestral, divulgado na noite desta segunda-feira (1), a companhia pontua que sua venda mesmas lojas avançou 14% na comparação entre o quarto trimestre de 2020 e o de 2019 e 10,7% comparando os dois anos.

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A venda média mensal por loja entre outubro e dezembro de 2020 foi de R$ 590 mil, crescendo 13,8% na base anual. A receita bruta da Pague Menos avançou 12,1% na mesma comparação, chegando a R$ 7,3 bilhões. No ano, o crescimento foi de 7,6%, com a receita atingindo R$ 7,3 bilhões.

Segundo a Pague Menos, o forte crescimento de vendas foi impulsionado por:

  • aumento do número de produtos em lojas
  • redução no índice de perda de estoque
  • melhoria na operação
  • aumento da participação dos canais digitais
  • crescimento de convênios e parcerias

No último trimestre de 2020, os lucros avançaram mesmo com a margem Ebitda indo na contramão, recuando 0,7 pontos percentuais na base anual, para 8,1%. No ano, a margem Ebitd avançou 0,4 pontos percentuais, fincando em 7,8%. “A melhoria na rentabilidade deve-se principalmente ao forte crescimento nas vendas e ao aumento da produtividade”, diz a empresa.

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O Ebtida ajustado da Pague Menos ficou em R$ 157,8 milhões no quarto trimestre, avançando 2,5%, e em R$ 572,4 milhões em 2020, crescendo 14,2%.

Pague Menos diminuiu despesas e alavancagem

As despesas com vendas recuaram na comparação do consolidado de 2020 com o de 2019, saindo de R$ 1,37 bilhão para R$ 1,35 bilhão, com a companhia reduzindo a média de funcionários por loja de 18 para 17,1. As despesas administrativas avançaram de R$ 179,9 milhões para R$ 196,3 milhões.

A Pague Menos, segundo o documento, continua tentando diminuir a sua alavancagem, com sua dívida líquida saindo de R$ 806 milhões n0 quarto trimestre de 2019 para R$ 252,7 milhões no mesmo período em 2020. A alavancagem, medida pela relação entre dívida e Ebtida, saiu de 3,1 vezes para 0,8 vez.

Essa diminuição, impulsionada em parte pela abertura de capital (IPO) de capital da Pague Menos, melhorou também o resultado financeiro da companhia: no quarto trimestre, a despesa líquida nesse quesito foi de R$ 56,7 milhões, caindo 16,4% na comparação anual.

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Vitor Azevedo

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