PagBank (PAGS34), ex-PagSeguro: lucro cresce 6% no 1T23, para R$ 392 milhões

O PagBank (PAGS34), ex-PagSeguro, registrou lucro líquido ajustado de R$ 392 milhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao quarto trimestre de 2022, houve baixa da mesma magnitude, de acordo com balanço divulgado nesta quinta (25).

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Sem ajustes, o resultado da empresa também cresceu 6% em um ano, para R$ 370 milhões. Junto com o anúncio dos resultados, a companhia do Grupo UOL informou que passará a adotar a marca PagBank para todos os negócios, inclusive o de adquirência.

Até então, apenas o banco digital utilizava este nome, enquanto os produtos de pagamentos operavam sob a marca PagSeguro. Segundo a empresa, a unificação de marcas tem o objetivo de mostrar ao público a diversidade de produtos e serviços para além das maquininhas. Foi por meio delas que a então PagSeguro cresceu, mas a empresa tem dado foco crescente à operação de serviços bancários.

No primeiro trimestre, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa foi de R$ 787 milhões, crescimento de 18% em relação ao mesmo intervalo de 2022.

A receita líquida do PagBank no período foi de R$ 3,750 bilhões, crescimento de 9% em um ano, e baixa de 5,5% na comparação com o quarto trimestre de 2022.

Em pagamentos, a captura de transações (TPV, na sigla em inglês) atingiu R$ 88,1 bilhões no primeiro trimestre deste ano. É um volume 10% maior que o do mesmo intervalo de 2022, mas uma queda de 7,5% na comparação com o quarto trimestre do ano passado. A queda é natural diante do movimento mais forte no comércio no final do ano, que concentra datas comerciais como a Black Friday e o Natal.

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Balanço do PagBank no 1T23

O PagBank destaca que a operação de banco digital atingiu pela primeira vez o equilíbrio entre receitas e despesas (breakeven), o que ajudou a impulsionar os resultados do negócio. O Ebitda ajustado em banco digital foi de R$ 69 milhões, revertendo as perdas de R$ 76 milhões registradas um ano antes.

A carteira de crédito do banco digital cresceu 32% em um ano, para R$ 2,7 bilhões. Mais uma vez, o crescimento teve como foco as linhas de crédito com garantias, como o consignado. O PagBank tem mantido viés cauteloso ao longo dos últimos trimestres, diante da alta da inadimplência no País.

O volume de depósitos, por sua vez, aumentou 66% em 12 meses, atingindo R$ 18,6 bilhões. Segundo a companhia, a conta digital com rendimento superior à poupança e os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) emitidos pela empresa ajudaram a impulsionar o resultado.

O PagBank é o segundo maior banco digital do Brasil, com 28,7 milhões de clientes, atrás apenas do Nubank (NUBR33). A base cresceu em 5 milhões de pessoas no último ano.

Com Estadão Conteúdo

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Erick Matheus Nery

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