Os líderes republicanos no Senado dos Estados Unidos estão sendo pressionados pela Casa Branca para incluírem, diante das negociações com os democratas, o envio de cheques de US$ 600 aos americanos no pacote de estímulos. A informação foi divulgada nesta terça-feira (8) pelo jornal “The Washington Post”.
O presidente Donald Trump, segundo fontes do jornal, teria sugerido em reuniões privadas o envio de mais US$ 2 mil às famílias americanas para a nova rodada do pacote de estímulos do país.
Em março, para o pacote de estímulos, o Congresso aprovou o envio de US$ 1,2 mil em cheques aos americanos. Enquanto o dinheiro foi distribuído a mais de 100 milhões de pessoas pelo Departamento do Tesouro.
Contudo, a medida não foi incluída nas negociações atuais, diante do projeto bipartidário de US$ 908 bilhões que está sendo usado como base para as discussões entre republicanos e democratas.
Além disso, o impasse partidário do governo dos Estados Unidos a respeito da nova rodada do pacote de estímulos vem mostrando indícios de avanços desde a última quarta-feira (2), com os republicanos afirmando terem visto sinais de que os democratas buscavam um acordo.
Segundo Mitch McConnell, o líder da maioria no Senado, os líderes oposicionistas “sinalizaram uma nova disposição para se engajar de boa fé” e chegar a um acordo sobre um novo pacote de estímulos.
Na noite do último dia do mês de novembro, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, enviaram a McConnell uma nova proposta de alívio fiscal.
Veja Mais: EUA: Governo e oposição sinalizam avanços nas negociações por novo pacote de estímulos
Steny Hoyer, líder da maioria na Câmara, expressou otimismo, ressaltando que nos próximos dias, “seremos capazes de chegar a um acordo sobre um projeto de lei que responda a essas grandes crises, pelo menos no curto prazo”.
Diante disso, Hoyer informou ter conversado com McConnell e que os dois concordaram que o novo pacote de estímulos deveria ser apresentado antes do final desta semana.
Com informações do Estadão Conteúdo
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