O Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, conhecido como Estádio do Pacaembu, está negociando um acordo de concessão do nome – ou naming rights – com a varejista de e-commerce argentina Mercado Livre (MELI34).
Segundo informações do jornal Valor Econômico, o consórcio Allegra Pacaembu, liderado pela construtora Progen, é quem está negociando com o Mercado Livre.
Atualmente o consórcio é quem está responsável pelo Estádio Pacaembu, em São Paulo. O contrato de concessão fora assinado em meados de setembro de 2019, com um prazo de 35 anos.
Caso o acordo com a varejista se concretiza, o Pacaembu passará a ser mais um estádio brasileiro com naming rights negociados com companhias do setor privado.
O mesmo ocorreu, por exemplo, com a antiga Arena Palmeiras, que teve contrato assinado com a Allianz – uma multinacional alemã de serviços financeiros – e desde 2013 se chama Allianz Parque.
Outros exemplo relevante dentre os clubes de futebol do brasileirão são a Neo Química Arena, do Corinthians, e a MRV Arena, do Atlético Mineiro.
Até então o Mercado Livre não se manifestou acerca do tema. Por meio de nota a imprensa, a companhia somente ressaltou que o acordo ainda não foi assinado.
O Allegra Pacaembu e a construtora Progen, da mesma forma, também não se manifestaram acerca das negociações.
Não é só o Mercado Livre que está em negociações
Além das negociações com o Pacaembu, o naming rights do estádio do São Paulo Futebol Clube também estão sendo negociados.
Atualmente o clube negocia com a multinacional de alimentos Mondelez a venda da concessão do nome.
Segundo o Globo Esporte, a negociação é estimada entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões ao ano, e o estádio pode ser chamado de Morumbis – em referência ao Bis, um dos produtos da Mondelez.
Assim como no caso do Mercado Livre com o Pacaembu, a companhia ainda não deu declarações oficiais sobre a negociação.