O Ouro fechou o dia em terreno negativo com a pressão de um dólar mais forte em meio a números negativos da confiança do consumidor nos EUA.
O contrato futuro de ouro para entrega em fevereiro encerrou o pregão com perdas de 0,66%, a US$ 1.870,30 a onça-troy. O ativo é negociado na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange.
Na primeira parte da sessão norte-americana, os investidores repercutiam a queda no índice de confiança de consumidor. O indicador caiu de 92,9 em novembro para 88,6 em dezembro, segundo o Conference Board. O resultado contrariou a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta a 97,5.
O investidores do mercado de ouro também ficaram atentos à notícia de que o Reino Unido identificou uma nova cepa do coronavírus, investidores monitoram a trajetória da atividade econômica, cuja recuperação é ameaçada pelos desdobramentos negativos da pandemia.
A fraqueza da maior economia do planeta estimulou a demanda pelo dólar, que ganhou impulso maior hoje e recuperou parte das perdas recentes. Com a divisa americana forte, commodities tendem a ficar mais caras e, portanto, menos atraente. “Agora que o Congresso entregou um orçamento de US$ 2,3 trilhões e um pacote de alívio fiscal, o ouro terá que esperar o próximo ano para ter um novo catalisador”, explica o analista Edward Moya, da Oanda.
Ontem a cotação do ouro superou os US$ 1.900 a onça-troy no intraday, antes de fechar o dia com leve perdas.
O ano de 2020 mostrou forte valorização no ouro, enquanto os investidores buscavam um refúgio para as incertezas em relação ao mercado. O metal fechou o ano passado a US$ 1.555 por onça-troy e engatou em um rali até encostar nos US$ 2.100 por onça-troy em agosto.
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