Ouro vira para queda com investidores de olho na covid-19

O ouro viveu uma sessão de instabilidade nesta segunda-feira (21) e acabou encerrando o dia em leve queda.

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Mais cedo, o ouro superou a marca de US$ 1.900 por onça-troy, mas não sustentou os ganhos ao logo do dia e encerrou em queda de 0,32% a US$ 1.882,80. O contrato futuro para entrega em fevereiro é negociado na Comex, área de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Investidores pesaram as notícias do avanço do coronavírus no mundo e a identificação de nova cepa do vírus causador da covid-19 no Reino Unido. Essa versão do vírus pode ser até 70% mais contagiosa, segundo o primeiro-ministro do país, Boris Johnson.

Em coletiva, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom, afirmou que não há sinais de que a nova cepa provoque uma versão mais severa da doença.

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O movimento de queda, entretanto, deverá ser apenas um ajuste pontual, na avaliação de economistas, que veem mais potencial de alta para o metal. O Bank of America acredita que o metal precioso poderá romper os US$ 2100 por onça-troy em 2021.

Segundo o Commerzbank, o ouro vem se valorizando com o recente enfraquecimento do dólar – que torna o metal precioso mais barato para os investidores que operam outras moedas – o avanço das expectativas de inflação e a redução dos rendimentos reais na renda fixa.

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Com mais uma rodada de estímulo fiscal nos EUA, crescem as especulações em torno da sustentabilidade da dívida americana, o que tende a impulsionar a busca por ouro. As incertezas em torno da recuperação econômica global, diante das restrições adotadas pelos países para combater a covid-19, também alimentam a atratividade do metal precioso.

O ano de 2020 mostrou forte valorização no ouro, enquanto os investidores buscavam um refúgio para as incertezas em relação ao mercado. O metal fechou o ano passado a US$ 1.555 por onça-troy e engatou em um rali até encostar nos US$ 2.100 por onça-troy em agosto.

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Redação Suno Notícias

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