O ouro fechou a sessão desta segunda-feira (1) em alta, começando o mês com sinais de recuperação, após semana de perdas. O dia foi de cautela nos mercados internacionais, apesar de volatilidade em parte deles, e recuo do dólar. Os investidores estão atentos ao avanço da inflação.
O metal para dezembro fechou em alta de 0,08%, em US$ 1.758,40 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na comparação semanal, o contrato subiu 0,38%.
No câmbio, o recuo do dólar torna o ouro mais barato para os detentores de outras divisas, o que tende a apoiar a demanda.
Além disso, hoje ocorria queda nos retornos dos Treasuries, que concorrem com o ouro como opção segura de investimento.
Na agenda de indicadores, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 3,4% em setembro, na comparação anual, acima da previsão de 3,3% dos analistas.
Nos Estados Unidos, o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) avançou 0,4% em agosto ante julho, com alta de 0,3% no núcleo do dado, superior à expectativa de ganho de 0,2% neste último caso.
Como o ouro é em geral demandado como proteção contra a inflação, os preços mais altos recentes tendem a apoiar seus preços.
Cotação do ouro nesta quinta (30)
Recuperando-se da queda dos últimos dias, o metal precioso fechou esta quinta-feira (30) em alta, dia em que mais investidores buscaram ativos de segurança. A discussão em torno da suspensão do teto da dívida fiscal dos EUA é um dos fatores que impulsionaram o metal precioso, assim como a ainda influente iminência de colapso da chinesa Evergrande.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro subiu 1,99% nesta quinta-feira, a US$ 1.757,00 por onça-troy.
Para o analista de mercados da Oanda, Edward Moya, o ouro seguiu ritmo de recuperação nesta quinta, após acumular sessões de baixas e altas próximas à estabilidade na última semana.