O ouro encerrou a sessão dessa segunda-feira (26) em queda, apesar do recuo do dólar em comparação com moedas rivais.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para setembro recuou 0,14%, cotado a US$ 1.800,40 a onça-troy.
Apesar da queda de hoje, o metal precioso conseguiu se manter no patamar de US$ 1,8 mil, marca “psicologicamente importante”, segundo o Commerzbank.
Além disso, o mercado está à espera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que deve sair já na próxima quarta-feira (28) após reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).
Um possível aceno do Fed acene para o aperto da política monetária nos Estados Unidos na quarta-feira não será uma notícia boa para o ouro, de acordo com o banco alemão.
“Dito isso, a pressão sobre o Fed para começar a reduzir o seu volume de compras de títulos diminuiu um pouco nos últimos tempos”, afirma a instituição, ao citar o atual nível baixo dos juros dos Treasuries, “o que expressa a preocupação dos participantes do mercado com a recuperação da economia americana”.
Última cotação do ouro
Assim como hoje, o metal precioso terminou a sessão da última sexta-feira (23) em queda, mas desta vez havia sido pressionado pelo dólar mais forte em comparação com outras moedas principais reprimindo a demanda.
O dólar mais forte torna o metal precioso mais caro para os detentores de outras moedas, o que tende a reduzir a demanda. Além disso, a última sessão da semana foi em geral de apetite por risco, contribuindo também para essa menor demanda.
Na última sessão da semana passada, o ouro para agosto fechou em queda de 0,20%, em US$ 1.801,80 a onça-troy, na Comex. Na comparação semanal, o contrato caiu 0,73%.
Com informações do Estadão Conteúdo.