O ouro encerrou a sessão dessa terça-feira (27) em leve alta, em cenário de fraqueza do dólar diante de outras moedas.
O ouro para agosto fechou em alta de 0,03%, em US$ 1.799,80 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), com os investidores buscando mais segurança e cautela nos mercados internacionais.
No câmbio, o dólar desvalorizado torna o metal mais barato para os detentores de outras divisas, apoiando a compra.
A precaução nos mercados globais tem relação com os temores sobre a variante delta da Covid-19. Outro foco dos investidores era a realização de ajustes nas carteiras, antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), nesta quarta-feira.
Em relatório sobre o setor, o Commerzbank informa que a China exibiu uma demanda “robusta” por ouro em junho e no segundo trimestre como um todo.
Segundo dados do governo de Hong Kong, a China importou quase 31 toneladas de ouro da ex-colônia britânica no mês passado, nove toneladas a mais do que em maio e no segundo nível mais alto desde dezembro de 2019, aponta o banco alemão.
Última cotação do ouro
Na última sessão, segunda-feira (26), o metal encerou em queda, apesar do recuo do dólar em comparação com moedas rivais. Na Comex o ouro com entrega prevista para setembro recuou 0,14%, cotado a US$ 1.800,40 a onça-troy.
Apesar do desempenho negativo na última sessão, o metal precioso conseguiu se manter no patamar de US$ 1,8 mil, marca “psicologicamente importante”, segundo o Commerzbank.
Investidores já estavam à espera da decisão de política monetária do banco central norte-americano, divulgada após reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).
Um possível aceno do Fed para o aperto da política monetária nos Estados Unidos não será uma notícia boa para o ouro, de acordo com o banco alemão.
Com informações do Estadão Conteúdo