O ouro terminou a sessão de hoje (6) em forte queda puxado pelos números do relatório de emprego dos Estados Unidos.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro cedeu 2,53%, a US$ 1.763,10 a onça-troy, em baixa semanal de 2,98%.
O Departamento de Trabalho dos EUA informou, nesta sexta-feira, que a economia americana criou 943 mil vagas no mês passado, acima da mediana de estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de 900 mil.
O resultado forneceu suporte ao dólar e aos retornos dos Treasuries. Como ouro compete com a renda fixa como reserva de segurança, investidores tendem a preferir os títulos públicos americanos quando os rendimentos estão em alta, já que o metal precioso não rende juros.
“O ouro pode ter mais pressão para baixo, à medida que as apostas de redução de estímulos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) crescem após este forte payroll”, explica o analista Edward Moya, da Oanda.
Desempenho do ouro durante a semana
O metal teve um desempenho misto durante a semana. O metal precioso teve altas e quedas durante os últimos 5 dias.
Confira o desempenho do ouro durante essa semana:
- Segunda-feira (2): o ouro para dezembro fechou em alta de 0,28%, cotado a US$ 1.822,2 a onça-troy, puxado pela fraqueza do dólar em comparação aos principais pares.
- Terça-feira (3): o metal para dezembro terminou o dia em baixa de 0,44%, cotado a US$ 1.814,1 a onça-troy, com o mercado esperando os dados do Payroll.
- Quarta-feira (4): ouro com entrega prevista para dezembro avançou 0,02%, a US$ 1.814,50 a onça-troy, refletindo a queda dos juros longos dos Treasuries
- Quinta-feira (5): O contrato futuro de ouro mais ativo fechou em queda de 0,25%, a US$ 1.809,90 a onça-troy, respondendo respondeu com perdas a comentários do vice-presidente do Fed, Richard Clarida, que afirmou que, caso as projeções econômicas se concretizem, a autoridade monetária pode começar ainda este ano o processo de retirada de estímulos, conhecido como “tapering”.
Com informações do Estadão Conteúdo