O ouro terminou a sessão dessa quarta-feira (11) em alta, impulsionado pela queda nos juros dos Treasuries com divulgação de dados que apontaram para a desaceleração da inflação nos Estados Unidos.
O recuo do dólar ante rivais também deu força ao ouro, que é cotado na moeda americana.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro encerrou a sessão com ganho de 1,25%, a US$ 1.753,30 a onça-troy.
Antes da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA em julho, o Commerzbank apontou que o ouro estava “enfrentando obstáculos de um dólar mais firme, um novo aumento nos rendimentos dos Treasuries e maior apetite pelo risco entre os participantes do mercado.”
Após a publicação, os juros e o dólar foram pressionados, e o metal inverteu sua movimento.
Depois da leitura do CPI, a Capital Economics avalia que o núcleo da inflação nos EUA pode já ter atingido seu pico. Segundo a consultoria, o aumento transitório de preços relacionado à reabertura da economia começou a desaparecer. No entanto, o indicador não deve recuar tão rapidamente nos próximos trimestres quanto as autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) esperam, segundo os analistas.
No mês passado, o índice cheio subiu 0,5% ante junho, em linha com a mediana do Projeções Broadcast. Mas o núcleo teve avanço mensal de 0,3%, abaixo dos 0,4% previstos.
Última cotação do ouro
Na última sessão, terça-feira (10), o contrato futuro de ouro mais líquido fechou em alta, ensaiando uma recuperação parcial após robustas perdas registradas nos dias anteriores.
Os ganhos, contudo, foram limitados pela escalada dos juros dos Treasuries e o fortalecimento do dólar no mercado internacional.
Na Comex o ouro com entrega prevista para dezembro encerrou a sessão de ontem com ganho de 0,30%, a US$ 1.731,70 a onça-troy.
Com informações do Estadão Conteúdo