O ouro terminou a sessão dessa quarta-feira (15) com uma desvalorização, puxado pelo avanço dos juros dos Treasuries ao longo do dia.
A queda do ouro hoje vem após o metal retomar ontem a marca de US$ 1,8 mil em Nova York, diante de uma leitura mais fraca que o esperado do índice de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos em agosto.
O ouro com entrega prevista para dezembro encerrou o dia com baixas de 0,68%, a US$ 1.794,80, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Apesar de começarem a sessão em baixa, os juros dos Treasuries se fortaleceram nos Estados Unidos à medida que investidores migraram da renda fixa para a renda variável, e também respondendo à divulgação do índice de atividade industrial Empire State, que subiu inesperadamente a 34,3 em setembro. A alta nos retornos tende a desfavorecer o ouro, já que ambos concorrem como reserva de segurança de operadores.
O recuo nos contratos da commodity vem também após duas sessões seguidas de alta, que fizeram o ouro retomar o patamar de US$ 1,8 mil, não sustentado hoje.
Analista chefe para mercados da AvaTrade, Naeem Aslam afirma que o próximo grande driver para o metal precioso será a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed) na semana que vem. Até lá, diz, é “provável que os contratos sigam em um movimento de vai e vem”.
Última cotação do ouro
O ouro terminou a sessão da última terça-feira (14) em alta e retornou ao patamar de US$ 1,8 mil no mercado futuro em Nova York.
Na Comex, ontem o ouro com entrega prevista para dezembro avançou 0,71%, a US$ 1.807,10 por onça-troy. O ouro foi impulsionado pelas quedas do dólar ante moedas rivais e dos juros dos Treasuries, após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos avançar menos que o esperado em agosto.
*Com informações do Estadão Conteúdo e Dow Jones Newswires