Ouro encerra em alta, impulsionado pelo recuo do dólar
O ouro fechou seu contrato mais líquido em alta na sessão desta segunda-feira (4). O metal se apoiou no recuo do dólar diante moedas rivais. Há também uma certa cautela nos mercados internacionais por conta do impasse do teto da dívida americana.
O ouro para dezembro subiu 0,52%, a US$ 1.767,60 onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
O metal precioso segue em um movimento de recuperação, após ter sido pressionado pelo fortalecimento do dólar e dos retornos dos Treasuries recentemente.
A alta se dá ainda em meio à piora dos mercados acionários. No radar dos investidores, está a questão persistente sobre a elevação ou não do teto da dívida americana. Nesta segunda, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse não poder garantir que o país não dará um calote nas próximas semanas, caso a medida não seja aprovada.
Neste cenário, o dólar se enfraqueceu ante moedas rivais – o que tende a diminuir os custos da commodity para detentores de outras moedas e favorecer a negociação do ouro.
Analista do Commerzbank, Carsten Fritsch pontua que o preço do metal parece ter sido ajudado por uma alta menor no retorno da T-note de 10 anos, que ficou levemente abaixo de 1,50%, embora opere em alta na comparação com o pregão anterior. Além disso, investidores financeiros especulativos estão mostrando “apenas baixos níveis de interesse“, diz o economista.
Cotação do ouro nesta sexta (1º)
O ouro fechou a sessão da última sexta-feira (1) em alta, começando o mês com sinais de recuperação, após semana de perdas. O dia foi de cautela nos mercados internacionais, apesar de volatilidade em parte deles, e recuo do dólar. Os investidores estão atentos ao avanço da inflação.
O ouro para dezembro fechou em alta de 0,08%, em US$ 1.758,40 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na comparação semanal, o contrato subiu 0,38%.
(Com informações da Agência Estado)