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Otto Lobo é o novo diretor da CVM, com mandato até dezembro de 2025

Otto Lobo, novo diretor da CVM

Otto Lobo, novo diretor da CVM. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Após a aprovação pelo Senado no final de novembro de 2021, o presidente da República, Jair Bolsonaro, nomeou o advogado Otto Lobo para a diretoria da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Otto Eduardo Fonseca de Albuquerque Lobo foi sabatinado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, em julho de 2021. Na ocasião, o advogado declarou que pretende trabalhar na CVM de forma técnica, transparente e imparcial.

A nomeação de Lobo foi feita por decreto, publicado nesta sexta-feira (07) no Diário Oficial da União. Ele assume na vaga deixada pelo ex-diretor Henrique Balduíno Machado Moreira.

O novo membro do colegiado da CVM vai cumprir mandato até 31 de dezembro de 2025.

Otto Lobo se une ao colegiado ao lado de Flávia Perlingeiro, Alexandre Rangel e o presidente da CVM, Marcelo Barbosa. Em dezembro, o diretor Fernando Galdi deixou a autarquia, após um mandato de três meses, no lugar de Gustavo Gonzalez, que renunciou ao cargo.

O sucessor já está definido: o advogado João Accioly foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, mas para assumir o cargo ainda precisa passar pelo crivo do Senado Federal, assim como Lobo.

Quem é Otto Lobo

Otto Lobo possui graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e fez mestrado na Universidade de Miami. Atualmente cursa o doutorado em Direito Comercial na Universidade de São Paulo (USP).

Ele é sócio e fundador da Lobo & Martin Advogados e atua como advogado, consultor e parecerista em questões de direito financeiro, societário, governança corporativa e arbitragem. Foi conselheiro titular do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN).

O advogado também é professor convidado da faculdade de direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro e da Escola da Magistratura.

Durante sua sabatina no Senado, Otto Lobo defendeu que terá “especial atenção” para assuntos relacionados a criptoativos, como bitcoins, que ainda não tem regulação no Brasil.

Com informações de Estadão Conteúdo. 

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