Orizon Valorização de Resíduos protocola pedido de IPO
A Orizon Valorização de Resíduos protocolou pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) nesta quinta-feira (17).
De acordo com o documento, a emissão de ações da Orizon será primária e secundária. A empresa oferece soluções integradas de gestão e beneficiamento de resíduos, que vão desde a reciclagem até a geração de biogás e energia elétrica.
No prospecto preliminar da oferta, a empresa afirma que foi uma das que mais gerou créditos de carbono certificados no País em 2020, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
Além disso, acredita poder contribuir para o “desenvolvimento sustentável das cidades brasileiras através da geração de energia limpa, desenvolvimento da economia circular, proteção do meio ambiente e da saúde da população”, informou no documento.
A Orizon anotou uma receita líquida de R$ 289 milhões nos nove primeiros meses de 2020, com 65% vindo do tratamento e destinação final de resíduos perigosos e não perigosos. O restante veio de:
- exploração de biogás, energia e créditos de carbono (16%);
- beneficiamento de resíduos (13%);
- serviços de engenharia ambiental (6%).
“Entre 2017 e 2019, apresentamos crescimento anual de receita de 23% e reduzimos nossa alavancagem de 11,8x para 4,2x (e posteriormente para 2,9x, em 30 de setembro de 2020)”, anunciou a Orizon. O Credit Suisse coordena a oferta juntamente com BTG Pactual e XP.
Cielo vende participação na Orizon para Bradseg
A Cielo (CIEL3) informou em outubro aos seus acionistas e ao mercado em geral que fechou a venda de toda sua participação (40,95%) na Orizon, para a Bradseg Participações, pelo valor de R$ 128.992.500.
De acordo com o comunicado, a realização da operação na Orizon faz parte da estratégia da Cielo, ao possibilitar dar maior foco em suas atividades core.
Com informações do Estadão Conteúdo