Orizon (ORVR3) fecha estável em dia de estreia na B3
A companhia de soluções para gestão de resíduos Orizon (ORVR3) encerrou estável hoje em seu pregão de estreia na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), a R$ 22,00.
A empresa precificou a operação em R$ 22,00 por ação, sendo que a faixa indicativa ficava entre R$ 22 e R$ 27. A companhia foi listada no Novo Mercado, mais alto nível de governança corporativa da Bolsa brasileira. O IPO da Orizon movimentou R$ 553,9 milhões.
A operação contemplou uma oferta primária de 17.336.320 ações (parte dos recursos que vai para o caixa da empresa), equivalente a R$ 381,3 milhões. A oferta secundária, que vai para o bolso dos atuais investidores, perfez os outros R$ 172,5 milhões, com a venda de 9.637.054 ações.
De acordo com o prospecto, a companhia visa destinar os recursos líquidos levantados na oferta para potenciais aquisições (37,5%); investimentos em expansão (27,5%); amortização de dívida (18,5%); capital de giro (16,5%).
Perfil corporativo e resultados da Orizon
A Orizon se coloca como uma empresa que inicia sua atuação exclusivamente na fase final da cadeia de tratamento de resíduos e na prestação de serviços ambientais para clientes públicos e privados no Brasil.
A companhia está atua nas áreas de:
- tratamento e destinação final de resíduos perigosos e não perigosos;
- exploração do biogás, energia e créditos de carbono;
- beneficiamento de resíduos (waste-to-energy);
- e serviços de engenharia ambiental.
A empresa está presente em território nacional por meio da prestação de serviços especializados de engenharia ambiental e opera cinco ecoparques nos Estados da Paraíba e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil, e no Rio de Janeiro, na região Sudeste do Brasil.
Entre janeiro e setembro de 2020, a Orizon teve uma receita líquida de R$ 288,95 milhões. O crescimento médio da receita, entre 2017 e 2019, foi de 23%. Embora o faturamento tenha apresentado alta nos últimos anos, o lucro líquido é instável — nos primeiros nove meses do ano passado, o resultado líquido foi de R$ 17,18 milhões, frente a um prejuízo de R$ 16,58 milhões em 2019.