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Opep aumenta projeção para oferta de combustíveis do Brasil em 2024

Opep aumenta projeção para oferta de combustíveis do Brasil em 2024

Opep aumenta projeção para oferta de combustíveis do Brasil em 2024. Foto: Pixabay

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevou em 120 mil barris por dia (bpd) sua expectativa para a oferta de combustíveis líquidos do Brasil em 2024, para uma média de 4,3 milhões de bpd, em relatório mensal publicado nesta terça-feira, 13. O resultado representa um avanço de 200 mil bpd ante o ano anterior, mas o cartel pondera que “o aumento dos custos no mercado offshore e a inflação também podem continuar a atrasar os projetos” e pressionar o crescimento da oferta no curto prazo.

No relatório, a Opep também atualizou suas estimativas sobre os combustíveis para 2023 e para 2025. O cartel elevou em 40 mil barris por dia a estimativa para 2023, a 4,1 milhões de bpd, e projetou aceleração de cerca de 180 mil barris por dia da produção em 2025, a 4,4 milhões de bpd.

A produção bruta do Brasil em dezembro caiu 93 mil barris por dia, mês a mês, para uma média de 3,6 milhões de barris por dia.

A produção de GNL, no entanto, permaneceu praticamente inalterada em uma média de cerca de 80 tb/d e esperava-se que ficasse estável em janeiro de 2024.

A produção de biocombustíveis ficou praticamente inalterada em uma média de 7 mil barris por dia, com dados preliminares mostrando uma tendência estável em janeiro de 2024.

A produção total de líquidos do país diminuiu 96 mil barris por dia em dezembro e atingiu uma média de 4,3 mb/d, mas foi superior em 0,6 mb/d, ano a ano.

PIB

O cartel também revisou suas estimativas para o crescimento econômico brasileiro, aumentando de 2,9% para 3,0% a expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A Opep elevou ainda a projeção para o avanço do PIB brasileiro em 2024, de 1,4% para 1,5%, e prevê aceleração do crescimento a 1,9% em 2025.

De acordo com o relatório, o crescimento do Brasil continuou estável até o final de 2023, apesar da desaceleração na dinâmica da atividade econômica e expectativas de maior desaceleração em 2024.

Apesar disso, a Opep acredita que a redução na taxa Selic para 10% até o fim de 2024 e um arrefecimento na inflação para cerca de 3,5%, próxima da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), devem favorecer uma retomada na força do crescimento.

(Com informações de Estadão Conteúdo)

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