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Opep tenta convencer Rússia para controlar exportação de petróleo

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Preço do petróleo atinge US$ 70 o barril com tensão entre EUA e Irã

Arábia Saudita tenta convencer a Rússia a formalizar um acordo com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

No entanto, o objetivo da Arábia Saudita é controlar os preços e as exportações mundiais de petróleo.

Essa é a segunda vez em um ano que o país do Oriente Médio busca convencer a Rússia. Entretanto, os russos podem não realizar o acordo novamente, porque a eventual ideia pode beneficiar mais os interesses sauditas do que os seus.

Além disso, o possível acordo poderia prejudicar a competitividade da indústria petrolífera da Rússia em longo prazo.

De acordo com o “Wall Street Journal”, na última terça-feira (5), os sauditas e seus aliados do Golfo Pérsico estão apoiando a parceria com um grupo de 10 nações produtoras de petróleo, que tem como líder a Rússia.

No entanto, a medida foi tomada para afastar a ameaça do shale-oil barato dos Estados Unidos e também da pressão do presidente Donald Trump sobre a Opep para que os preços sigam baixos.

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Guiana passará a integrar a Opep

Guiana pode extrair mais petróleo bruto que a Venezuela, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em cinco anos, de acordo com a Bloomberg.

A Guiana ainda não produz petróleo bruto. De acordo com a Exxon Mobil, a estimativa é que até 2025 o país produza 750 mil barris por dia. Dessa forma, o país ultrapassaria a produção da Venezuela que sofre com as sanções norte-americanas e caminha em forte declínio produtivo.

De acordo com a Rapidan Energy Group. se as sanções obrigarem as companhias petrolíferas a reduzir os negócios com a Venezuela, a produção de petróleo poderia cair para 600 mil barris por dia.

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