Opep e aliados fazem pacto de cooperação permanente sobre petróleo

Nesta terça-feira (2) a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados adotaram em Viena, na Áustria, um pacto para solidificar a aliança. O acordo foi feito através de uma carta de “cooperação permanente“.

O texto foi intitulado pela Arábia Saudita como “histórico”. Os 10 países parceiros da Opep e os 14 que são membros aceitaram por unanimidade o texto.

A medida foi determinada no decorrer de uma reunião, na capital austríaca, onde fica localizada a sede da Opep.

No final de 2016, uma aliança também foi formada pelos membros da Opep. Dessa forma os membros da organização se juntaram a outros 10 países que produzem petróleo, contando com Rússia, México e Cazaquistão, para limitar sua produção.

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A aliança atual foi feita por meio de um documento de “cooperação permanente‘. Dessa forma, os 24 países que produzem metade do petróleo mundial e estão acompanhados da sigla Opep+ validaram o pacto, que tem detalhes desconhecidos.

Como esperado, os países também alongaram por nove meses o acordo obtido em dezembro. Este acordo diminui a oferta acumulada de 1,2 milhões de barris por dia para impulsionar os preços do petróleo.

Nessas circunstâncias, o acordo de cooperação gera uma espécie de Opep ampliada, que fortifica seu bloco contra os EUA, o maior produtor de petróleo do mundo.

Saiba mais:Ministro do petróleo iraquiano aguarda prorrogação de oferta da Opep 

Alta do Petróleo

O petróleo Brent aumentou mais de 25% neste ano, até agora. Isso aconteceu após Trump ter imposto sanções sobre a Venezuela e o Irã, dois membros da Opep. Dessa forma, houve uma redução nas exportações destes países.
O Brent é o petróleo que é extraído no Mar do Norte e no Oriente Médio. Sendo assim, o Brent é a principal base do valor da commodity no mercado europeu.
A Opep e seus parceiros concordaram em estender os cortes de produção de petróleo até março do ano que vem. Sendo assim, o objetivo é apoiar os preços da commodity por conta do declínio da economia e a maior produção nos Estados Unidos.

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Juliano Passaro

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