A Oncoclínicas (ONCO3) informou que celebrou um acordo estratégico de longo prazo com a Unimed Recife, por meio do qual passará a coordenar toda a linha de cuidado ambulatorial oncológico e de terapias sistêmicas imunomediadas da empresa pelos próximos 30 anos.
Em fato relevante divulgado na manhã desta terça-feira (12), a companhia disse que investirá um montante de até R$ 280 milhões, sendo R$ 168 milhões no fechamento da transação e os demais R$ 112 milhões em até 5 anos, sujeito ao atingimento de determinados marcos acordados entre as partes.
A Unimed Nacional possuirá o direito de participa do acordo Unimed Recife, em formato e dentro de um período a ser combinado entre as partes.
A Unimed Recife é a maior operadora de saúde do Recife, com aproximadamente 182 mil beneficiários, além de atender mais 90 mil beneficiários do Sistema Unimed localmente, através do regime de intercâmbio. Em 2022, a unidade incorreu em um volume de tratamentos infusionais ambulatoriais de cerca de R$ 200 milhões.
“O Acordo Unimed Recife reafirma a vocação da Oncoclínicas e o compromisso da Unimed Recife na promoção de soluções integrais para o tratamento oncológico de longo prazo com qualidade médica, resolutividade e custo-efetividade, por meio da especialização e modelo de gestão que proporcionam eficiência e escalabilidade”, disse a Oncoclínicas.
O fechamento da transação depende do cumprimento de condições usuais para operações desta natureza, incluindo a obtenção de autorização pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Oncoclínicas (ONCO3) movimenta R$ 896 milhões em oferta de ações
Em junho, a Oncoclínicas precificou sua oferta pública de ações em R$ 10,25, em uma distribuição primária e secundária de ações.
Foram emitidas 87,5 milhões de novas ações ordinárias da Oncoclínicas, movimentando uma cifra de R$ 896,9 milhões.
Foram 20 milhões de novas ações ONCO3, movimentando R$ 205 milhões. Já no caso da oferta secundária, foram vendidas 67,5 milhões de ações da Oncoclínicas.
Na tranche secundária, a ‘ponta’ vendedora foram o FIP Josephina e dos acionistas Vendedores Unity. O FIP Josephina, o FIP Josephina II e Bruno Lemos Ferrari, acionistas controladores da companhia, ficaram com 50,8% após a oferta.
A oferta foi direcionada prioritariamente a acionistas no âmbito da oferta primária, e após isso os investidores profissionais.
Com o fim da emissão das ações da Oncoclínicas, o novo capital social da empresa passou a ser de R$ 2,455 bilhões distribuídos em um montante de 527.481.598 papéis.