A Oncoclínicas (ONCO3) obteve um lucro líquido de R$ 87 milhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), uma redução de 10,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Sem o efeito não monetário da avaliação do valor justo do plano de incentivo de longo prazo, o lucro teria sido de R$ 98,7 milhões.
“Foi um ano bastante impactado pelas altas taxas de sinistralidade para os planos e operadoras de saúde. Isso tem pressionado o fluxo de caixa de grande parte das fontes pagadoras”, explica o CEO da empresa, Bruno Lemes Ferrari.
A receita da Oncoclínicas no 4T23, por outro lado, aumentou em 17,9% no mesmo período, atingindo R$ 1,43 bilhão. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), alcançando R$ 247,9 milhões, teve um crescimento anual de 5,6%. As despesas operacionais em dinheiro da empresa aumentaram 4,7% durante o ano, totalizando R$ 240,1 milhões.
No quarto trimestre, segundo o balanço da Oncoclínicas, houve um aumento de 13,1% no número de procedimentos, totalizando 164,6 mil. O ticket médio também cresceu 5,2% nesse período.
Oncoclínicas registra lucro líquido anual de R$ 312,6 milhões, aumento de 174,7%
No acumulado de 2023, a Oncoclínicas registrou um lucro líquido de R$ 312,6 milhões, um aumento de 174,7% em relação a 2022. A receita líquida subiu 34,3%, atingindo R$ 5,49 bilhões, enquanto o Ebitda aumentou expressivamente em 58,9%, alcançando R$ 1,03 bilhão. “O crescimento da companhia, a expansão das margens – em decorrência dos ganhos de eficiência e sinergias – e o endereçamento das ineficiências tributárias são os principais fatores por trás desse avanço”, diz Ferrari.
No 4T23 da Oncoclínicas, as despesas operacionais totalizaram R$ 240,1 milhões, representando 16,7% da receita líquida, comparadas a R$ 229,3 milhões, ou 18,8% da receita líquida no mesmo período de 2022. Ao longo de 2023, esses custos totalizaram R$ 867,7 milhões.
A dívida líquida financeira da Oncoclínicas, junto com as aquisições a pagar, atingiram R$ 3.884,3 milhões ao final de 2023.