A criptomoeda Omicron, com o mesmo nome da nova variante da Covid-19 que preocupa os mercados, chamou a atenção dos investidores e teve uma valorização de mais de 1.000% nos últimos quatro dias.
Vale lembrar que, apesar de o nome ser o mesmo, o ativo digital não tem nenhuma relação com a variante Omicron.
A OMIC era negociada a cerca de US$ 70, saltando para US$ 700 após as notícias sobre a nova variante.
O que é a Omicron?
O Omicron, projeto baseado em títulos de yield farming, é construído com a tecnologia de escalabilidade da Ethereum chamada Arbitrum, sendo um ativo de alta volatilidade e considerado pouco seguro mesmo dentro do segmento de criptomoedas.
Isso pois enquanto o fornecimento máximo do token é de 1.000.000 OMIC, provedoras de dados como a Messari, Crypto.com e CoinGecko não disponibilizam detalhes sobre o valor de mercado da criptomoeda.
Segundo o site de criação do token, que foi criada ainda no dia 8 de novembro, deve ser usada para construir um sistema descentralizado na rede Arbitrum, tecnologia criada pelo Offchain Labs, companhia que desenvolve soluções de escalabilidade para o blockchain ethereum, capaz de liquidar transações a custos mais baixos.
O criptoativo, além disso, integra um projeto já existente, da Olympus, grupo que criou o token OHM, criptomoeda que consiste em uma cesta de ativos digitais, como DAI e FRAX.
Até então, a moeda só pode ser negociada na exchange descentralizada SushiSwap, que usa contratos digitais ou códigos de programação como forma de criar mercados de diversos tokens.
A OMIC é lastreada por uma cesta de ativos, incluindo a stablecoin USDC. “O benefício principal dos stakers vem do aumento na quantidade de moedas. O protocolo emite novos tokens a partir de seu tesouro, e a maior parte deles é distribuído para os stakers”, afirma um material explicativo oficial da Omicron.