Olist é o novo unicórnio brasileiro, com rodada de US$ 186 milhões

A Olist, que ajuda lojistas a entrarem em grandes marketplaces, é o mais novo unicórnio brasileiro, passando o valuation de US$ 1 bilhão, segundo informações do Pipeline.

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A Olist levantou US$ 186 milhões em rodada liderada pela Wellington Management, o que subiu o seu valor de mercado e a tornou um unicórnio.

Na mesma rodada de investimentos, participaram gigantes como o Softbank e Goldman Sachs – que já eram acionistas e acompanharam a rodada, que contou ainda com aporte das brasileiras Corton Capital e Globo Ventures.

Além disso, Valor Capital e Redpoint eventures já eram investidores da empresa.

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A Olist já levantou mais de US$ 300 milhões junto aos fundos, com prospecto inicial de captar US$ 125 milhões no mercado de capitais.

Parte dessa atratividade vem da melhora em indicadores relevantes da companhia e da melhora da saúde financeira. O faturamento, por exemplo, deveria ter crescido 2,5 vezes após a rodada de Série D no ano passado.

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Contudo, no acumulado de 2021, a receita gerada pela startup mais do que triplicou. A expectativa é de que a startup feche o ano com R$ 250 milhões ante R$ 80 milhões do ano passado.

“Como uma empresa que cresce exponencialmente, nunca deixamos de considerar a possibilidade de novas rodadas”, afirma o fundador da companhia, Tiago Dalvi, em entrevista ao Pipeline.

A startup deve fechar este ano com um faturamento de cerca de R$ 250 milhões, um salto sobre os quase . Na semana passada, o Olist venceu o prêmio da Endeavor na categoria growth — a startup foi um dos destaques no portfólio da Endeavor.

O que fez a startup virar unicórnio?

Além de escalar o seu faturamento, o que fez brilhar os olhos de quem fez os aportes foi a Olist Store – linha vertical da startup que conecta os lojistas às lojas de marketplace, auxilia os vendedores a aparecer em melhor posição nas buscas e otimiza a gestão de estoques.

O serviço, no cenário de mercado atual, é mais promissor do que nunca, dado o crescimento do segmento de e-commerce desde o começo da pandemia.

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Além disso, atualmente a startup também conta com a Olist Shops, uma ferramenta que fornece aos lojistas uma forma de montarem sua própria loja virtual.

Conheça a Olist

Com fundação em 2015 e cerca de seis anos de mercado, a companhia segue na vertical de varejo e lojistas, uma tarefa que se tornou ainda mais relevante com a pandemia.

Nos seus movimentos recentes, em meados de outubro, adquiriu as startups Tiny, responsável por desenvolver um software de gestão forte em e-commerce, e a Vnda, uma plataforma que conecta o varejo físico ao digital, com integração com meios de pagamento, logística e soft.

Segundo os dados internos da empresa, as soluções desenvolvidas pelo Olist já atendem os negócios de mais de 100 mil lojistas em 180 países.

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Eduardo Vargas

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