Oi elege vice-presidente de operações ex-presidente da TIM
A Oi elegeu na última sexta-feira (20) seu novo vice-presidente de operações. O cargo será ocupado por Rodrigo Modesto de Abreu, ex presidente da Tim Participações (TIMP3).
O Conselho de Administração da Oi decidiu que Abreu também terá as funções de Chief Operational Officer (COO). A nomeação foi divulgada através de fato relevante enviado ao mercado.
O executivo já foi membro do Conselho de Administração da telefônica, onde tinha sido eleito no dia 17 de setembro de 2018. Abreu deixou a posição de coordenador do comitê de transformação, estratégia e investimentos. Ele ocupava esse cargo desde a criação do comitê, em 12 de julho de 2019, com funções de assessoramento do Conselho.
Novo responsável das operações
Em seu novo cargo, Abreu será responsável das operações da Oi. O executivo também trabalhará nas áreas de planejamento e desempenho operacional, além do centro de gerenciamento de rede.
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O novo COO da operadora telefônica é formado em engenharia elétrica pela Universidade Estadual de Campinas em 1991. Ele também obteve um Master in Business Administration (MBA) na Stanford Graduate School of Business em 2000.
Abreu já desempenhou vários cargos gerenciais antes de chegar na Oi. Ele foi diretor presidente e CEO da Tim Participações e TIM Celular. Na Tim Participações ele também foi membro do Conselho de Administração.
Desde julho de 2017 ele trabalhou como diretor presidente da Quod (Gestora de Inteligência de Crédito S.A.). A Quod é uma gestora de bases de dados com foco no cadastro positivo. A empresa foi criada pelos cinco maiores bancos brasileiros.
Abreu também foi presidente da Cisco Systems do Brasil, companhia de tecnologia da informação, e diretor geral da Cisco Systems para o Norte da América Latina e Caribe.
Oi prestes a vender telefonia para Tim
A Oi estaria em negociações para venda de sua telefonia móvel para a companhia espanhola Telefónica (VIVT4) e com a Telecom Italia, que controla a Tim Participações. A operação teria como objetivo evitar uma liquidação. A informação foi divulgada pela agência Reuters na última quinta-feira (19).
A Oi vem tendo dificuldades para voltar ao azul desde junho de 2016, quando entrou com pedido de recuperação judicial por conta de uma dívida de R$ 65 bilhões.
De acordo com a agência, a companhia espera receber mais de R$ 10 bilhões com sua venda do segmento móvel. No dia 30 de junho, a Oi divulgou seu balanço do segundo trimestre registrando aproximadamente 35 milhões de clientes em telefonia móvel.
Segundo o plano estratégico da empresa divulgado em julho, os recursos advindos da venda seriam investidos no serviço de banda larga chamado “fiber-to-the-home”, tido como solução de volta ao crescimento para a empresa. Atualmente, a Oi tem 360 mil quilômetros de fibra no Brasil inteiro. A infraestrutura é usada por outras operadoras também.