O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, negocia com a senadora e relatora, Daniella Ribeiro, o início da votação do projeto “Nova Lei das Telecomunicações” em setembro. Essa proposta beneficiará a operadora Oi (OIBR3).
O Projeto de Lei da Câmara (PLC), tem como objetivo modificar a Lei Geral de Telecomunicações. A nova proposta propõe alterar as normas de concessão da telefonia fixa. A mudança ajudaria a Oi pois a operadora deixaria de ser concessionária e competiria em igualdade com suas concorrentes.
De acordo com a nova proposta, as empresas de telefonia não seriam obrigadas a cumprir metas de universalização de qualidade e continuidade. Ademais, atualmente, as operadoras são obrigadas a destinarem parte de seus investimentos à telefonia fixa, com o novo projeto, os recursos poderão ser destinados à ampliação do acesso à Internet.
Além disso, o Sindicato Nacional das Empresas de Telecomunicações disse ser necessário a aprovação no Senado. “O setor de comunicações entende ser importante e necessária a aprovação da PLC 79/16”, informou a SindiTelebrasil ao site “Infomoney”.
Oi registra prejuízo atribuído aos acionistas no segundo trimestre deste ano
A Oi voltou a apresentar queda nas receitas no segundo trimestre. A companhia elevou o prejuízo em 24% no período de abril e junho. O prejuízo líquido atribuído foi de R$ 1,559 bilhão. O resultado consolidado das operações continuadas ficou em R$ 1,625 bilhão negativos.
A receita líquida foi de R$ 5,091 bilhões nos últimos três meses, uma queda de 8,2% no comparativo anual. No semestre, o somatório é de R$ 10,211 bilhões, retração de 8,8%.
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Através do balanço divulgado pela Oi, a companhia reitera que é possível visualizar melhorias na comparação mensal e justifica dizendo que todos os segmentos sofreram o impacto da queda do tráfego de voz, mas destaca a elevação, principalmente, da receita de dados no segmento móvel e do TI corporativo, que compensaram parcialmente a queda.
Confira as receitas que mais recuaram no segundo trimestre e no primeiro semestre desse ano, respectivamente:
- Residencial: R$ 1,857 bilhão (-12,1%) e R$ 3,738 bilhões (-13,4%)
- Mobilidade pessoal: R$ 1,691 bilhão (-3,7%) e R$ 3,390 bilhões (-3,8%)
- B2B: R$ 1,418 bilhão (-7%) e R$ 2,834 bilhões (-7,7%).
Última cotação
Na última sessão, segunda-feira (26), a Oi (OIBR3) encerrou o pregão com variação negativa de -7,5% sendo cotada a R$ 0,74.