Oi (OIBR3): prejuízo sobe mais que dobro no 1T24 e chega a R$ 2,788 bilhões; veja os resultados da tele
A Oi (OIBR3) teve um prejuízo líquido de R$ 2,788 bilhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), com perdas 120% maiores que as registradas no mesmo período do ano passado – primeiro trimestre de 2023 – quando o prejuízo foi de R$ 1,267 bilhão.
Conforme novo balanço de resultados da Oi, o Ebtida da empresa no 1T24, que representa o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização, somou um prejuízo de R$ 204 milhões, revertendo o resultado positivo de R$ 216 milhões que tinha sido reportado 1 ano antes.
O balanço da Oi destaca que o desempenho do Ebtida de rotina relacionado a operações brasileiras, negativo em R$ 201 milhões no 1T24, é atribuído principalmente à forte queda do faturamento gerado por serviços não-core, sobretudo em razão da dinâmica de serviços que se baseiam na tecnologia de cobre, diante das limitações regulatórias observadas para a gestão da rentabilidade.
Esse cenário também é observado diante da “estabilização do crescimento da fibra ao longo de 2023, impactado pelo cenário macro e competitivo, além da evolução anual nos custos com infraestrutura de fibra”, diz a Oi em relatório.
Já a margem Ebitda da Oi no 1T24 registrou uma baixa anual de 18 pontos percentuais (p.p.), alcançando a marca de 10,9% ao final do primeiro trimestre deste ano.
Outros resultados da Oi
Um dos destaques em relação às operações brasileiras citados no balanço trimestral da Oi foi a geração de uma receita líquida de R$ 2,2 bilhões, relacionada à Nova Oi no 1T24, mostrando uma queda de 4,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 12,9% sobre a quantia reportada no 1T23.
Segundo a companhia, esse desempenho foi gerado a partir da junção de uma acelerada queda dos serviços não-core, que incluem os faturamentos de “serviços legados de cobre no segmento varejo, de atacado regulado, bem como de TV DTH e das subsidiárias, com a queda nos serviços tradicionais de telecom da Oi Soluções”.
O resultado financeiro líquido da Oi foi negativo em R$ 2,4 bilhões no primeiro trimestre de 2024, registrando crescimento em relação ao 4T23 e ao 1T23.
A Oi diz que esse aumento se deu em razão da dinâmica da variação cambial, considerando a queda do real em relação ao dólar no 1T24 em 3,20%, e também em função da “captação das tranches do financiamento DIP, entre o 2T23 e 1T24, resultando em maiores despesas de juros com empréstimos e financiamentos”.