Oi (OIBR3) quer fazer grupamento de ações para voltar a negociar acima de R$ 1

A Oi (OIBR3) anunciou nesta segunda-feira (29) a proposta de um grupamento de ações, para que o valor do papel passe a ser negociado acima de R$ 1.

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De acordo com a empresa, a proposta precisa ser aprovada pelo conselho de administração.

A B3 (B3SA3) permitiu que a Oi operasse abaixo do nível de R$ 1 no dia 1º de junho. O prazo foi iniciado em 1° de julho e era válido por 30 pregões, agora já encerrado, conforme as regras da bolsa de valores brasileira.

A ação da Oi não é negociada acima de R$ 1 desde fevereiro. A B3 possui determinadas regras a respeito da negociação de penny stocks.

Além do preço baixo, essas ações costumam apresentar mais volatilidade do que o restante dos ativos negociados em bolsa.

No fechamento desta segunda, as ações da Oi encerraram o pregão em queda de 1,72%, cotadas a R$ 0,57.

No fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Oi informa o recebimento do ofício 853/2022 enviado pela B3, em que é solicitado que a tele divulgue, até 1º de setembro, os procedimentos e cronograma que serão adotados para enquadrar a cotação de suas ações em valor igual ou superior a R$ 1,00 até 17/02/2023 ou até a data da primeira assembleia geral convocada após o recebimento desta notificação, o que ocorrer primeiro.

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“Diante deste fato e em cumprimento ao determinado pela B3, a companhia informa que será submetida ao Conselho de Administração proposta de grupamento de ações para deliberação dos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária a ser convocada e realizada ainda neste ano”, diz a nota.

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Oi e concorrentes prometem faturas mais baratas após corte do ICMS

Oi (OIBR3) e outras operadoras de serviços de telecomunicação publicaram comunicados à imprensa manifestando o compromisso de repassar o corte na alíquota do ICMS para a fatura de todos os consumidores até o mês de novembro.

Além disso, a Oi e suas concorrentes também prometeram dar compensações ou ressarcimentos pelos abatimentos ainda não realizados por conta do corte do ICMS.

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Vivo (VIVT3) disse que começou a adaptar os sistemas de cobrança em julho, assim que os Estados passaram a reduzir o ICMS. Segundo a operadora, 80% dos clientes receberão os descontos até setembro, e a conclusão do processo está prevista para novembro.

Além disso, prometeu compensações referentes à redução dos preços que não ocorreram até aqui.

“A Vivo reforça que a redução da carga tributária do ICMS será repassada ao consumidor. A empresa enxerga que a redução do preço na fatura traz benefícios reais ao usuário e, por isso, tem focado seus esforços nessa medida.”

TIM (TIMS3) também deu prazo até novembro para colocar a casa em ordem e informou que a redução na fatura dos planos pós-pagos está sendo aplicada por ciclos de faturamento. Os clientes pré-pagos já tiveram incremento de franquia no lugar de desconto em dinheiro. A tele também prometeu dar compensações por esse atraso.

De forma individual, a Oi disse que está repassando integralmente a redução do ICMS e explicou que, coincidentemente, o repasse se deu no mesmo período da aplicação do reajuste dos planos feito anualmente conforme contrato.

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Victória Anhesini

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